Fala pessoal, boa tarde.
Hoje escrevo sobre um tema que está em ascensão no mundo todo, inclusive no Brasil, e que dada a evolução recente, tem tudo para se tornar uma tendência, a carreira de Cyber Atleta.
Na semana passada a Valve divulgou o seu documentário "Free to play"(Clique aqui para assistir), que conta a história de 3 jogadores profissionais de Dota2, e os caminhos que trilharam até a final do grande torneio anual do jogo(The International), que no ano de 2011 premiou com 1 milhão de dólares a equipe vencedora.
No documentário são mostradas as dificuldades encontradas por jogadores profissionais em um cenário que apesar de altamente competitivo, ainda é visto com desconfiança por grande parte das pessoas. Para muitos, independente do que esteja em jogo, ainda são apenas jogos de computador.
Do ano que foi realizada a gravação(2011), até hoje, tivemos um aumento expressivo de campeonatos e profissionalização do cenário competitivo, citando como exemplo os EUA que no ano de 2013 passaram a reconhecer jogadores profissionais de computador como atletas, facilitando o acesso a vistos e a disputa de campeonatos por equipes estrangeiras.
Em território tupiniquim, com a chegada de League of Legends no ínicio de 2013, contribuiu para que as organizações e empresas investissem mais no e-sports, fazendo com que as principais organizações com o patrocínio de grandes empresas consigam se manter estáveis, mantendo suas line-ups(times) e conseguindo construir uma fan base sólida.
Hoje no país, diversos jogadores já se mantém apenas com os ganhos como cyber atletas, através de salários, patrocínio e dinheiro proveniente de stream's(transmissões). Jogadores mais conhecidos chegam a ter mais de 10 mil pessoas assistindo seus ídolos jogando, em busca de aprender e apoia-los.
O Campeonato brasileiro de League of Legends de 2013 distribuiu um total de US$ 100mil, o maior prêmio já distribuído entre um jogo eletrônico no país. Essa medida despertou ainda mais o interesse nas organizações em criar e aperfeiçoar suas equipes e também em empresas investidoras, visto que é devido as proporções que os jogos estão tendo, a exposição de sua marca acaba sendo cada vez maior.
Mas apesar de todo esse boom que estamos vivendo no e-sports, os jogadores ainda sofrem muito preconceito, inclusive de parte da mídia, como no ano passado onde a jornalista Karin Duarte, deu a polêmica declaração de que os cyber atletas não podem ser considerados atletas, pois ficam sentados jogando, contrariando inclusive o fato de Xadrez, onde os jogadores ficam sentados jogando, é considerado mundialmente um esporte.
Sendo considerado um esporte de verdade(?) ou não, o que vemos é que a cada dia mais temos investimentos ainda mais nessa área, com premiações e repercussão cada vez maiores. E com esse crescimento todo, tendo em vista que muitos dos atletas estão se sustentando e sustentando suas casas através dos "simples jogos de computador", não seria a hora dos atletas serem mais reconhecidos pelas sociedade no geral e não só pelo público gamer ? O que vocês acham a respeito ?
Sobre o Autor : Analista de Sistemas, carioca, viciado em games e agora também desenvolvedor mobile nas horas vagas. Irá escrever sobre games e nerdices em geral.
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