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quarta-feira, 28 de maio de 2014

Os Heróis da Tempestade


Já faz um tempo que sabemos que a Blizzard começou a desenvolver o seu MOBA (Multiplayer Online Battle Arena, ou seja, LOL, Dota, etc), provavelmente (quase certeza) eles perceberam a burrada que fizeram ao enrolarem para comprar os direitos do Dota e ver a Valve os levando e criando uma continuação para o Mod baseado em um jogo que eles criaram. O jogo já entrou em fase de closed beta faz alguns dias, mas o que esperar de um jogo novo em um mercado que já é dominado por 2 grandes (LOL e Dota 2)?

Eu confesso que eu sou jogador de LOL, não curti tanto o Dota 2, e também tentei jogar o Infinite Crisis, que é o MOBA da DC Comics, que reúne vários heróis e vilões da editora, como fã de quadrinhos eu me interessei na hora, porém depois de ser convidado para jogar o closed beta, não gostei nada do que eu vi. Os combates são muito sem objetivo e a partida as vezes demora um tempo absurdo pra acabar, pois o pessoal fica começando tf (team fight) toda hora e o jogo continua e continua e quando você percebe, quase nada do mapa foi tomado. Futuramente até irei dar uma chance para o jogo, pois como eu disse, era closed beta, quando chegar a versão que eles considerarem a final e irei testar novamente.

 Mas voltando a falar de HOTS (Heroes of the Storm, dãããããr), sabemos que dificilmente a Blizzard faz um jogo ruim, sabemos que todos os seus projetos sempre geram um retorno surpreendente dos fãs e que a empresa é uma mina de ouro. Mas esse é um território que até então a Blizzard ainda não explorou e que temos concorrentes mais do que de peso. E provavelmente foi pensando nisso que eles resolveram sair um pouco dos padrões de um MOBA convencional e acrescentar mais coisas e objetivos. É possível usar montaria com o seu hero, embora em alguns casos deva parecer meio hilário, afinal, imagine o Diablo cavalgando um burro e perseguindo um soldado do espaço.

um dos mapas de HOTS

A Blizzard também soube copiar coisas que deram certo em outros MOBAS, por exemplo, assim como a parte de aprendizado de LOL, você só pode passar a jogar contra outros players a partir do level 3, antes você tem que jogar contra bots (nome popular pra IA em jogos desse tipo) para poder aprender sobre a mecânica do jogo.

Outro ponto a se ter em conta são os heróis. O jogo terá heróis de seus 3 principais mundos (Diablo, Warcraft e Starcraft), até o momento são 24 heróis e eles prometem ir lançando mais com o tempo (tipo o que é feito com LOL), até o momento temos na lista: de Warcraft: Asaluz, Muradin, Gasganete, Malfurion, Arthas, Illidan, Falstad, Uther, Suturino (o pudge do dota =P), Tyrande e E.T.C. o Deus do Rock. de Starcraft: Kerrigan, Tychus, Tassadar, Raynor, Abathur, Nova, Sgt. Marreta e Zeratul. e de Diablo: Tyrael, Caçadora de Demônios, Feiticeiro, Diablo e a Bárbara.


Enfim, o jogo promete bastante, estou aqui ansioso esperando me chamarem pro closed beta, pois quem não quer jogar um MOBA com os tão famosos personagens da Blizzard? Claro que eles também poderiam colocar os personagens de Blackthorne e Rock and Roll Racing, seria épico demais. E uma coisa que me deixa mais curioso ainda é o fato de a Blizzard ter prometido pelo menos 10 mapas diferentes, é mapa pra ninguém enjoar. Aguardamos ansiosamente, como nerds tetudos que somos grandes fãs da Blizzard, por mais um jogo de qualidade que eles sabem fazer e muito bem.

domingo, 25 de maio de 2014

Keygen Music

Quem nunca baixou algo da Baía Pirata da net que atire a primeira pedra! Muitas vezes não é algo legitimamente comprado mentira, é tudo Jack Sparrow msm e aí temos que procurar jeitos do programa funcionar. As vezes nós achamos os famosos cracks, e as vezes eles rodam de boas. As vezes eles requerem um código de ativação, que de vez em quando não está no torresmo (ou o que está lá não funciona).

Nessa situação de desespero nós recorremos aos famosos programas keygen. Eles geram os códigos pra gente colocar no programa, e assim ele rodar normal. Há um fato interessante neles, que é totalmente dispensável, mas que ajudou com que eles ficassem na nossa memória. Enquanto o keygen roda, eles tocam uma musiquinha de fundo, normalmente um chiptune extremamente pegajoso, que fica nas nossas cabeças mesmo anos depois de termos rodado o keygen. E alguns ainda são mais modernosos, como o Razor1911, que coloca animações ao mesmo tempo da música.

O chiptune se tornou marca registrada desses keygens. A razão disso não faço a menor idéia é o fato de um chiptune "próprio" servir como identidade de determinado grupo, a sua assinatura, o "fui eu que fiz, ó!". Outro fator é a nostalgia (como explicado nos comentários de Unreal Superhero), já que o processo de crackear começou nos anos 80, e em memória disso o chiptune continua a ser usado. A seguir uma lista de 5 Keygen musics especialmente selecionadas para o post.

Unreal Superhero: provavelmente a mais conhecida de todas, do Digital Insanity.
Razor1911 antiga: um chiptune antigo dos Razor1911, antes deles fazerem aquelas aberturas ao abrir o jogo que fazem agora.
ViTALiTy: clássico de muitos jogos, entre eles BF2.
Orion: um legítimo "achei por aí". Procurando em meio aos outros chiptunes, acabei por encontrá-lo, um dos melhores na minha opinião.
FFF: melhor chiptune de todos para mim. Além de ter utilizado ele bastante, para muitos e muitos jogos...

Bônus: Vinheteiro tocando Unreal Superhero.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

O golpe definitivo do Wii U na Nintendo

Há alguns dias a Nintendo divulgou os resultados financeiros de 2013-2014. O resultado foi um belo soco no estômago dos CEOs da empresa. A Nintendo teve um prejuízo de 229 milhões de dólares no período, isso é quase meio bilhão de reais. Em comparação ao ano de 2012-2013, aonde a empresa lucrou 7,1 bilhões de ienes, é um valor muito significante. Na moeda japonesa, o prejuízo da gigante nipônica no atual ciclo foi 23,21 bilhões de ienes. Isso significa que a empresa perdeu o lucro do período passado e ainda chega ao próximo ano fiscal com 16,11 bilhões de ienes (isso em dólares dá a bagatela de quase 150 milhões). Ou seja, a empresa tem que planejar o próximo ano com um enorme baque em conta.



Não bastasse o grande prejuízo,  a empresa teve uma redução em 10% em suas vendas. Ou seja, o prejuízo da companhia foi fortemente puxado pelo péssimo desempenho do Wii U e a chegada avassaladora de XBox One e Playstation 4. O console que a Nintendo lançou para a nova geração era um Wii com um controle maneiro, que no começo nem estava incluso para quem adquiria o console. Obviamente não foi só um erro de desenvolvimento, também foi um erro de marketing.

O grande atrativo da Nintendo após o fortalecimento da Sony e da Microsoft com as novas gerações relegou a Nintendo ao patamar de coadjuvante num cenário em que lutou bravamente nos anos de Super Nintendo e Nintendo 64. Aí chegou o Game Cube e todas as apostas da empresa no console praticamente quebraram a reputação deles como desenvolvedores de hardware. Obviamente que isso foi ajudado pela facilidade que era de se obter e piratear um Playstation 2 e a chegada da gigante americana dos computadores no mercado de games.

A empresa voltou de forma brilhante com o Wii, focando mais no prazer de se jogar aliado as dezenas de franquias consolidadas e eternas da empresa, o videogame foi um sucesso de venda e liderou por muito tempo as vendas, sendo superada só no fim da geração. O Wii revitalizou a empresa e a confiança voltou, com isso, a empresa seguia faturando alto.

Porém, com a chegada da 4ª geração, eles resolveram juntar tudo o que tinha de melhor na história recente da empresa, o Nintendo 3DS com o Wii. Assim nasceu o Wii U, uma mera fusão entre os dois ramos de desenvolvimento de hardware. Acho que nem preciso dizer que isso foi um fracasso tão retumbante que nem as grandes franquias da empresa conseguiram reverter na quantidade de vendas.

Creio que essa foi a mostra definitiva de que a Nintendo errou e muito com seu console e deve olhar novamente para o passado, quando saiu do fracasso do Game Cube para o sucesso do Wii. E valeria até a reflexão se a empresa pode tomar o caminho da Sega, que foi destruída por apostas erradas em consoles após o Master System. Mas a Nintendo tem um mercado coeso e fiel nos jogos portáteis e aqui a empresa raramente comete erros dessa magnitude. Mas é inegável a representatividade do WiiU no insucesso do último ano fiscal da Nintendo.

Achei por aí: Silicon Valley


Jobses
Depois de sete anos de Big Bang Theory, poucos hoje podem questionar o sucesso da série, que já foi renovada até sua décima temporada, onde a maioria das séries de sucesso termina.  Porém, aqueles mais xiitas ainda criticam o seriado, dizem que ele pega carona de maneira oportuna na cultura nerd que domina o mundo pop atualmente. E mesmo não concordando com essas críticas, tenho uma recomendação que poderá agradar esses nerds tetudos: Silicon Valley.

Enquanto assistia Game of Thrones, a sensacional HBO anunciou uma nova série que estrearia no dia seguinte em sua programação. Fiquei surpreso de não ter visto absolutamente nada sobre essa produção pela internet antes de sua estreia. E depois de dar a conferida no primeiro episódio, ainda mais surpreso pela qualidade da mesma (como se isso fosse difícil em se tratando de HBO).

Linhas e linhas de códigos


A série aborda um grupo de jovens programadores que estão bem no meio da onda de Start-ups voltadas a tecnologia, e têm como única ambição produzir apps que lhes rendam milhões. Se Big Bang Theory  as vezes tem referências demasiadas e acaba escorregando nesse ponto em alguns momentos, Silicon Valley parece ter encontrado a medida certa nesse quesito. Citações a Steve Jobs (tem um personagem hilariamente idêntico ao criador da Apple), Facebook, Google e por ai vaí, é um prato cheio pra quem vive no frenético mundo tecnológico atual. Mas o grande destaque vai mesmo para os personagens, que são extremamente caricatos e marcantes, isso devido a ótimas atuações e um roteiro critico, inteligente e bem fluido. Destaque para Erlich, o excêntrico e malandro dona da incubadora onde o protagonista cria sua companhia, e que vive entre consumos de alucinógenos e ataques infundados de grandeza. Além dos dois milionários gurus que mantêm uma doentia rivalidade apesar de uma certa amizade no inicio de suas carreiras, uma clara referência a Jobs/Wozniak e mesmo Bill Gates.


A barba denuncia a excentricidade


Apesar de ter a mesma duração de episódios de outras séries cômicas, uns 30 minutos, não tem aquele formato de sitcom clássico, onde uma plateia fica rindo ao vivo das atuações. Porém tem o mesmo foco em situações constrangedoras e que nos fazem gargalhar, como a inabilidade social da maioria dos nerds.  Enfim, estamos já acostumados com a qualidade incomparável das séries dramáticas da HBO, mas confesso que jamais tinha visto uma série de comédia no canal, e como disse, me surpreendi positivamente. Sem dúvida uma ótima pedida para quem gosta da temas tecnológicos e nerds, ou simplesmente quer dar uma boa risada.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Remakes - Afinal, eles valem a pena?



Hoje irei falar sobre um artifício cada vez mais usado, tanto pelo cinema, quanto pela televisão: O Remake. Segundo a nossa grande fonte de sabedoria e conhecimento (cof, cof), o site wikipédia: remake é a designação usada para novas produções e regravações de filmes, telenovelas, jogos, seriados ou outras produções do gênero de ficção. É quando se produz novamente uma história já conhecida do público e que já tivera uma produção anterior, ou mesmo mais de uma com ajustes mais modernos e tecnológicos. Os casos mais comuns são os de regravação de filmes, de telenovelas, de seriados ou de videogames.



Ainda segundo a Wikipédia: Quando se faz um remake (que pode ser traduzido como "nova versão" ou "regravação"), não quer dizer que tudo tenha de ser exatamente como o original, segundo os profissionais de ficção na TV e no cinema. Assim sendo, é comum a troca de nome dos personagens, de ambientação das tramas, caracteres que são incluídos ou tirados, em comparação de uma versão com outra. São as chamadas "regravações atualizadas".



Com vários novos remakes chegando e alguns sendo cogitados, várias coisas passam pelas mentes dos fãs da obra original. Será que vão estragar a obra X? Ah, mas acho que com os efeitos de hoje a obra Y vai ficar muito boa, não acha? Será que conseguirão um ator que interpretará tão bem o papel principal como o Z interpretou? Entre várias outras coisas que passa pela nossa cabecinha de fã quando ficamos sabendo da idéia de fazer um remake ou dar um reboot (recomeçar) uma obra que gostamos.

Remake de Battlestar Galactica feito em 2003, e adivinhem, mais um remake vem aí...

Eu mesmo tive a ideia de fazer essa matéria ao ficar sabendo que irão fazer outro remake de Battlestar Galactica, mas dessa vez para o cinema. A primeira coisa que eu pensei foi: Mas de novo? Afinal, para os que não conhecem, teve o seriado original (do qual eu fiz um review nesse link) de 1978, que foi muito bom, e o remake de 2003, que apesar de ter a mesma ideia do original, executou de maneira bem diferente, mas foi um ótimo remake, que deixou o seriado mais dramático e humano (e que eu farei um remake futuramente). A segunda coisa que eu pensei foi: Mas como irão fazer essa trama tão extensa e complexa caber em um filme? A resposta para essa pergunta eu ainda não sei, pode ser que estejam pensando em uma sequência de filmes, mas para isso o primeiro tem que dar muito certo, pois com certeza esse é um filme que irá gerar uma desconfiança muito grande por parte dos fãs dos seriados. A única coias que podemos tirar como ponto positivo antecipadamente é que provavelmente teremos melhores efeitos especiais, afinal, a verba investida em um filme é bem maior do que em um seriado, mas mesmo assim teremos que seguir com um pé atrás, pois o cinema de hoje está cheio de filmes com efeitos fodásticos, mas com o enredo que parece que foi cuspido pelo roteirista.

Remakes que deram errado

Várias boas obras já foram estragadas por causa da ganância dos produtores que acham que é só pegar uma obra de grande nome, colocar qualquer roteiro tosco, efeitos bonitinhos (quando tem) e jogar para o público que os fãs vão adorar, mas sabemos muito bem que as coisas não são assim. Vários filmes seguiram essa linha em que os produtores não tiveram o sucesso que esperavam em seu remake, e irei falar de alguns aqui.


Como eu tinha falado anteriormente do futuro remake de Battlestar Galactica, irei começar com esse aqui para não sair do gênero de ficção-científica. O dia em que a Terra Parou (The Day the Earth Stood Still), de 1951 e dirigido por Robert Wise, foi um filme que marcou época, lançado em uma época em que os filmes com a temática de contato alienígena sempre representava os seres extraterrenos como conquistadores malignos e que só queriam escravizar ou destruir a raça humana, esse filme fez uma coisa pouco vista até então, o alienígena que chegou na terra estava em busca de paz. Porém foi baleado ao tentar um contato mais próximo com os humanos, e o filme retrata a perseguição que o exército americano faz a esse ser de outro mundo. O filme chocou bastante por mostrar que os humanos não são esses bons moços igual é mostrado nos filmes de invasão alienígena e que em caso de algum dia contactarmos seres de fora, pode ser que o ataque venha da nossa parte.


Agora o que falar de seu remake de 2008? Sinceramente, eu ainda não o assisti, mas a critica sobre o filme foi extremamente pesada. O site Rotten tomatoes avaliou o filme como: "Pesado em efeitos especiais, mas sem uma história coerente em sua base, The Day the Earth Stood Still é subpar re-imaginação do clássico de ficção científica de 1951". Ou seja, um dos casos que eu citei em que os produtores apelam em efeitos especiais, mas esquecem da história do filme. Uma pena que mancharam um grande marco do cinema com um remake desse nível.

Podemos fazer uma lista bem extensa com esses fracassos: A hora do Pesadelo, de 2011, que é um remake do original de 1984, em que o primeiro fazia muita gente ficar com medo de dormir, pra não ter pesadelos com o Fred, já o remake faz as pessoas dormirem para não rirem do Fred.


Alguém lembra do filme Taxi? Pois é, ele é o remake de um bom filme de ação cômica francês de 1998, e o remake americano? Bem, é um filme que mal serve pra nos divertir na seção da tarde e sinceramente, não merece nem o tempo que eu gastaria digitando sobre ele...

O filme Godzilla de 1998, que foi um remake americano do conhecido filme japonês também é outra prova de que o uso de bons efeitos por si só não garantem o sucesso do filme. Claro que eu poderia gastar tempo falando de um monte desses filmes que estragaram os originais, porém se eu fizer isso a matéria ficaria absurda de enorme, logo passarei para o próximo tópico.

Remakes que deram orgulho aos fãs

As vezes o remake acerta em tudo e acaba agradando aos fãs, ou as vezes até mesmo sendo considerado melhor do que a obra original.


Pra começar podemos citar Onze Homens e um segredo (Ocean's Eleven), que é remake do filme homônimo de 1960 e que tinha no elenco ninguém menos do que Frank Sinatra. Apesar de o filme de 1960 ser muito bom, todos sabem que nesse caso ele foi superado por seu remake, que também contou com um ótimo enredo e com um elenco cheio de rostos conhecidos do público geral.


Outra obra que se mostrou melhor que a original foi O Chamado (The Ring), que foi remake de O Chamado - Ringu de 1998, que foi é um filme japonês. Não assisti ao japonês, mas sabemos que o sucesso de seu remake americano foi grande e que o filme já pode ser considerado um clássico do terror e que a atriz que faz a samara hoje está gostosa pra caramba.


Outro que se encaixa nessa leva de remakes que deram certo é Bravura Indômita (True Grit), que é o remake do filme homônimo de 1969 e que rendeu a John Wayne o Oscar de melhor ator. Mas o remake feito em 2010 e dirigido pelos irmãos Coen conseguiu se superar e virar um ótimo filme também, nesse caso é difícil apontar qual é o melhor, mas ambos são bons filmes para se assistir.


O que falar de Os Infiltrados (The Departed) de 2006? Muita gente não sabe que esse filme é um remake de um filme Coreano chamado Conflitos Internos (Mou Gaan Dou), nem preciso falar que esse filme superou (e muito) o original corano.

Enfim, podemos notar que os remakes também conseguem produzir ótimos filmes e não só algumas bizarrices que vemos por aí.

O que vem por aí

Fora os remakes óbvios e que todos sabemos que estão vindo, como o caso do novo remake de Godzilla (mais um), Hercules, Tartarugas Ninja, Tomb Raider, entre outros, algumas obras estão sendo estudadas para possíveis remakes. É o caso de Mortal Kombat, em que existem vários boatos de A Warner e sua subsidiária a New Line, resolveram tentar um remake da franquia de um dos maiores games de luta da história, nesse caso a única dúvida é se o filme que vier vai finalmente honrar os games, porque nesse caso é impossível o filme novo ser pior do que os originais e se for esse o caso, sugiro aos roteiristas que cometam harakiri se aposentem.

Também existem boatos de remakes de Ben-hur, O Corvo (The Crow), Jumanji, Scarface, Poltergeist, entre vários outros.

O jeito é esperarmos para que os produtores, quando escolherem uma obra que gostamos, consigam manter um padrão de qualidade, e que não façam essas obras cheias de efeito, mas sem conteúdo. E torecer para que um dia essa crise de criatividade pare de assolar Hollywood e possamos ir dormir sem o medo de estragarem alguma grande obra do cinema.

Postem nos comentários os remakes que vocês gostaram/odiaram e o porque.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Como seria a Steam se ela fosse da EA?



Na coluna anterior, debati sobre a tentativa da Steam em emplacar uma nova revolução no mercado de jogos. Hoje ela é pauta novamente do Bloge. Dessa vez iremos discutir como seria a plataforma caso ela fosse da Electronic Arts (EA) e traçar um paralelo entre o que é a Steam e o que é a Origin, a plataforma da gigante estadunidense.

Nós sabemos que a Valve dá um banho na EA quando o assunto é plataforma de venda de jogos via download digital. Muitos até sonham com a possibilidade da Steam incorporar a Origin, mas nós sabemos pelo aporte e tamanho da EA, seria mais fácil o contrário ocorrer e ainda levar a Valve de brinde na negociação. Levando em conta essa possibilidade, iremos discutir o que seria da nossa querida Steam se ela fosse como a Origin.




Primeiramente, as promoções iriam minguar. A Valve tem a política de realizar promoções semanalmente e tentar estimular a compra de diversos jogos menores de seu vasto portfolio. Como na Origin temos apenas os jogos da EA e a empresa é gananciosa, raramente vemos uma promoção e quando ocorrem são com descontos ridículos perto dos praticados pela rival, enquanto é comum vermos desconto de até 80% em promoções da Steam, é raro vermos jogos vendidos a 30% de desconto na Origin.

Segundo, os preços praticados para lançamentos e jogos seria aumentado absurdamente. A Steam fica refém das grandes desenvolvedoras quando se trata de grandes blockbusters, mas compensa essa ganância com suas grandes promoções. E provavelmente, a porcentagem da Steam é bem irrelevante no preço final de um lançamento AAA. Um exemplo é Wolfenstein - The New Order está por 120 reais. Nesse preço, talvez 20 a 30 reais sejam repassados para a Steam e o resto ficando com sua produtora e a fins. Na Origin, os jogos são da EA, então, como não há intermediário, o dinheiro é todo deles. Porém, na realidade imaginada aqui, a EA provavelmente iria querer abocanhar uma fatia maior em sua porcentagem como intermediário, levando o preço do jogo talvez a beirar 150 reais.

Por fim, após algum tempo em mãos da EA, a Steam provavelmente veria uma grande massa, fortalecendo a UPlay ou levando até a criação de uma nova plataforma de download digital. No Brasil, esse cenário poderia servir para um crescimento exponencial da Nuuvem ou até o fortalecimentos de plataformas indies como a Desura ou o rejuvenescimento de práticas como a GOG, que vende jogos livres de DRM.

Teoricamente, a EA, com o pensamento atual, afundaria a Steam e transformaria a Steam na sua Origin atual. Mas pelo visto, a empresa está começando a levar em conta um pouco mais em consideração os seus consumidores, quem sabe no longo prazo não veremos uma nova Electronic Artes surgir no mundo.


sábado, 3 de maio de 2014

Coisas antigas: EA TRAX

Sou eu, Der Graf novamente! Mas dessa vez vou dar uma pausa na minha coluna clássica para desenterrar algo relativamente antigo, mas que continua entre nós até os dias de hoje, a famosa EA TRAX. O que ela foi? Como ela se desenvolveu? Como ela nos afeta nos dias de hoje?

A era pré-TRAX (1998-2001)

Antes da existência da TRAX, jogar algum jogo da EA Sports significava ter que aguentar os mesmos efeitos sonoros, como nos outros jogos. Mas com o passar dos anos e as melhorias de sistemas, começou a se tornar possível a inclusão de músicas nos games. A EA resolveu experimentar e em 1998 (o NHL 96 não conta), no lançamento do FIFA 98 incluiram pela primeira vez uma música tema:


Foi um sucesso. Tanto que a partir daí, em todos os FIFAs subsequentes, a trilha sonora esteve presente. Nos outros jogos da EA Sports, a trilha sonora demorou mais pra emplacar. As músicas chegaram ao NHL em 99, NBA Live em 2000 e Madden em 2001. Ano esse que foi o ano do surgimento da TRAX como a conhecemos.

EA TRAX (2001-presente)

Em 2001 a EA se apercebe de que vale a pena incluir trilhas sonoras para além das orquestradas para colocar em seus jogos. Então ela decidiu se associar a grandes produtoras, para incluir músicas licenciadas nos seus games. A primeira leva a contar com a TRAX como a conhecemos hoje foi a de 2003. FIFA, Madden, NBA, NHL, NASCAR e NFS: Hot Pursuit puderam contar com esse novo recurso.



A parceria continua um sucesso nos dias atuais. As gravadoras entram com seus artistas e a EA com a divulgação por meio de seus jogos. A TRAX se tornou maior que a EA Sports, estando presente também em Burnout!, The Sims e NFS. A única série a abandonar a TRAX foi Madden, mas só na sua versão 2013.

Eu e a TRAX (ou meu top 10 bem pessoal)

A TRAX mudou minha relação com a música. Antes de começar a jogar os jogos da EA Sports (comecei por um FIFA 2003 no PC, mas já jogava no SNES), praticamente não tinha contato algum com música. De certa forma, até aquela época não gostava de música, o que era fácil de se fazer tendo em vista as músicas tops do período (ainda mais sendo um potiguar, logo coisas assim eram o que tocava o dia inteiro).

Porém a TRAX me permitiu acesso a uma música de (alguma) qualidade numa época em que eu não manjava absolutamente nada da internet. E assim comecei a formar meu gosto musical. Em anos posteriores, continuei avançando na música, e a TRAX jamais me decepcionou em termos de qualidade. O único problema que vejo nela atualmente é que o som aparenta estar mais baixo, e não estou percebendo tanto as músicas como antigamente. Mas sem mais delongas, vamos ao top 10 pq tá vencendo o prazo da coluna.

10- B. Rich - Whoa Now - Uma música que estava presente nos trailers de FIFA 2003, e que me fez passar anos procurando por ela....
9- The Hives - Tick Tick Boom - Minha introdução aos Hives foi em razão do Madden 08.
8- a.mia - Jumpin to the Moon - Música eletrônica em japonês. E é bem grudenta.
7- Reel Big Fish - Sell Out - Ah, eu amo ska! Foi aí que ela me ganhou contra Stop At The Rock, também do FIFA 2000, que eu pretendia originalmente colocar na lista.
6- Fatboy Slim - Rockafella Skank - Primeira contribuição do Fatboy Slim a série FIFA (pelo que tô lembrado), versão 99.
5- Sum 41 - Underclass Hero - Já curtia Sum 41 pelo American Pie, mas não sabia. Só fui descobrir que eles também cantavam In Too Deep ao procurar info sobre o tema deles em Madden 08.
4- Todas as músicas do Rugby 08 - Um exemplo de que dá pra montar uma trilha sonora com verba apertada (pra quem não sabe, a série Rugby sempre teve uma verba curta na EA, tanto que ela aparecia uns anos e outros não, até parar de vez). Ótimas bandas alternativas e bem desconhecidas que fazem um som muito bom.
3- Sportfreunde Stiller - Independent - FIFA 2003, foi aí que meu gosto pelo Deutschrock (rock da Alemanha) começou, ainda que só tenha se consolidado de uns anos pra cá.
2- Chumbawamba - Tubthumping - World Cup 98, o melhor. Sem mais.
1- Idlewild - You Held The World in Your Arms - Mais um produto do pós-Britpop, assim como o Coldplay, mas que não obteve tanto sucesso quanto (injustamente na minha opinião). Mais uma descoberta no FIFA 2003.

Ainda deixei muita coisa de fora, como Zion y Lennox, The Caesars, Auletta, Buraka Som Sistema, Fidel Nadal e Los Fabulosos Cadillacs, só para citar alguns, mas acho que consegui chegar ao ponto: A TRAX foi uma das melhores invenções para jogos. Satisfaz diferentes gostos musicais, além de dar uma excelente possibilidade de divulgação no cenário mundial para bons cantores/bandas locais. Sem falar que nos permite descobrir música nova e de muito boa qualidade.