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domingo, 30 de março de 2014

O fim do FIFA Manager 14



Era final de novembro e a Electronic Arts (EA) anunciava o fim de sua franquia de gerenciamento de futebol. Após quase mais de uma década, o FIFA Manager 14 é o último de sua espécie. Lançado em 2002 com a alcunha de Total Club Manager (TCM), o jogo não conseguiu alcançar o mesmo patamar que o grande expoente do gênero, o Football Manager (FM), da Sports Interactive. Porém, o absurdo não foi o cancelamento da franquia, foram os motivos dados pelo criador da série: "O interesse pelo gênero diminuiu, as pessoas querem jogar jogos online em seus tablets e smartphones". Por que esse motivo é absurdo? E quais as razões da verdadeira derrocada do jogo?

Gerald Köhler, criador do TCM, podia ter sido mais sábio em suas palavras, você não pode dizer que o gênero diminuiu se seu principal concorrente segue ano após ano batendo recorde de vendas e arrecadação pelo mundo inteiro, principalmente após a revolução causada pela Steam no mercado de download digitais. Ou seja, se meu rival segue crescendo e lucrando, como que o interesse diminuiu? Obviamente foi uma desculpa esfarrapada da EA para encerrar uma série que não é lucrativa, mas podiam ter sido mais criativos, no próprio jogo eles encontrariam dezenas de razões para dar.

O FIFA Manager sempre foi conhecido por seu lado mais interativo com a vida real do treinador e por lhe dar a opção de assumir qualquer cargo na diretoria de um clube. Se você quisesse, você poderia ser presidente, diretor de futebol, diretor de finanças, diretor das categorias de base e nem sequer tocar na parte de ser um treinador. Além disso, sempre houve muitas expectativas ao redor do motor 3D do jogo, já que ele era derivado do FIFA, grande sucesso futebolístico da mesma empresa. Porém, com o passar do tempo, o FIFA evoluía e destruía ano após ano os rivais da área, enquanto o seu lado Manager ruía.

O motor 3D sempre foi algo não mais que bizarro, tinha toda a tecnologia da EA para isso, inclusive já consolidada e mesmo assim, a programação das ações e a maneira como elas aconteciam muitas vezes fariam invejas as bolas murchas do mundo todo. Enquanto o FM aposta num 3D mais simples e bem programado, a equipe de inteligência artificial do motor de jogo do FIFA Manager parecia não saber o que fazer. E olha que durante muito tempo o principal rival se destacou um simples e bem executado campo de futebol em duas dimensões.

Outro detalhe é a péssima base de dados do jogo e a forma como ela se desenvolvia dentro do próprio jogo. Enquanto a Sports Interactive é procurada por diversos clubes da Europa para fornecer os dados de sua base de dados para os seus departamentos de olheiros e contratações, a série de Köhler tinha uma quantidade de informação minúscula e em alguns casos, absurda. Obviamente que a série FM revelou diversas lendas urbanas do futebol na internet, mas nada se compara as promessas e jogadores gerados pelo FIFA Manager.

Outro ponto bastante discutível da condução do jogo foi a falta de evolução e as promessas de modificações que arruinaram ainda mais um jogo que pelos idos de 2006 e 2007 tinha um certo potencial. O grande problema dessas mudanças do jogo é que elas só vieram após a consolidação definitiva do FM e da afirmação do gênero no mercado de games. E o pior, o que era para ser a salvação da lavoura acabou sendo passos em direção ao abismo. Mais uma bola fora do gerenciamento da EA, mas esse é um fato que os diretores da "Pior Empresa do Mundo" nos dois anos (esse ano foi eliminado da disputa pela Time Warner) parecem não se importar, já que cometem falhas de gerenciamento em quase 90% de seus jogos.

O que faltou para o FIFA Manager foi a ideia de não tentar se aproximar do nível do Football Manager, que já tinha uma certa estrutura advinda do Championship Manager e sim fortalecer o jogo em seus pontos fortes. O lado pessoal do treinador sempre foi um dos pontos fortes do jogo, assim como o micro management em diversas áreas, inclusive sempre sugeridas para as novas versões do Football Manager. E isso tendo em vista, que tecnicamente, o FIFA Manager se afastou drasticamente da curva de simulador para a curva de jogo arcade e talvez se tivessem mantido essa linha, dando uma opção mais barata que o FM e com opções que o mesmo não tivesse, talvez fosse um hit algum dia quando a Sports Interactive tentasse dar passos maiores que as pernas.

Talvez a grande falha do FIFA Manager foi ser um jogo do cartel de jogos de uma grande empresa como a EA, que não anda se importando muito com os jogadores e muito menos com a qualidade dos seus jogos, se preocupa mesmo é com o balanço trimestral positivo. Mas se tem uma coisa que Köhler acertou, é que as pessoas querem mais jogos online, então porque ele nunca pensou em fazer do FIFA Manager uma forma das pessoas gerenciarem seus clubes tal qual é o Ultimate Team do FIFA? Pois um Football Manager com um modo online decente já poderia ter enterrado o FIFA Manager muito antes.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Cyber Atletas - Não está na hora do reconhecimento ?




Fala pessoal, boa tarde.


Hoje escrevo sobre um tema que está em ascensão no mundo todo, inclusive no Brasil, e que dada a evolução recente, tem tudo para se tornar uma tendência, a carreira de Cyber Atleta.



Na semana passada a Valve divulgou o seu documentário "Free to play"(Clique aqui para assistir), que conta a história de 3 jogadores profissionais de Dota2, e os caminhos que trilharam até a final do grande torneio anual do jogo(The International), que no ano de 2011 premiou com 1 milhão de dólares a equipe vencedora.



No documentário são mostradas as dificuldades encontradas por jogadores profissionais em um cenário que apesar de altamente competitivo, ainda é visto com desconfiança por grande parte das pessoas. Para muitos, independente do que esteja em jogo, ainda são apenas jogos de computador.



Do ano que foi realizada a gravação(2011), até hoje, tivemos um aumento expressivo de campeonatos e profissionalização do cenário competitivo, citando como exemplo os EUA que no ano de 2013 passaram a reconhecer jogadores profissionais de computador como atletas, facilitando o acesso a vistos e a disputa de campeonatos por equipes estrangeiras.



Em território tupiniquim, com a chegada de League of Legends no ínicio de 2013, contribuiu para que as organizações e empresas investissem mais no e-sports, fazendo com que as principais organizações com o patrocínio de grandes empresas consigam se manter estáveis, mantendo suas line-ups(times) e conseguindo construir uma fan base sólida.



Hoje no país, diversos jogadores já se mantém apenas com os ganhos como cyber atletas, através de salários, patrocínio e dinheiro proveniente de stream's(transmissões). Jogadores mais conhecidos chegam a ter mais de 10 mil pessoas assistindo seus ídolos jogando, em busca de aprender e apoia-los.



O Campeonato brasileiro de League of Legends de 2013 distribuiu um total de US$ 100mil, o maior prêmio já distribuído entre um jogo eletrônico no país. Essa medida despertou ainda mais o interesse nas organizações em criar e aperfeiçoar suas equipes e também em empresas investidoras, visto que é devido as proporções que os jogos estão tendo, a exposição de sua marca acaba sendo cada vez maior.



Mas apesar de todo esse boom que estamos vivendo no e-sports, os jogadores ainda sofrem muito preconceito, inclusive de parte da mídia, como no ano passado onde a jornalista Karin Duarte, deu a polêmica declaração de que os cyber atletas não podem ser considerados atletas, pois ficam sentados jogando, contrariando inclusive o fato de Xadrez, onde os jogadores ficam sentados jogando, é considerado mundialmente um esporte.



Sendo considerado um esporte de verdade(?) ou não, o que vemos é que a cada dia mais temos investimentos ainda mais nessa área, com premiações e repercussão cada vez maiores. E com esse crescimento todo, tendo em vista que muitos dos atletas estão se sustentando e sustentando suas casas através dos "simples jogos de computador", não seria a hora dos atletas serem mais reconhecidos pelas sociedade no geral e não só pelo público gamer ? O que vocês acham a respeito ?


Sobre o Autor : Analista de Sistemas, carioca, viciado em games e agora também desenvolvedor mobile nas horas vagas. Irá escrever sobre games e nerdices em geral.

terça-feira, 25 de março de 2014

Afinal, chegou a vez dos nerds?



Salve salve leitores do bloge! Essa é uma matéria que eu já pensava em escrever quando tive a idéia da criação do bloge, mas preferi escrever algumas antes. Nessa matéria irei falar sobre os primeiros significados da palavra nerd e sua principal variável (Geek) e sobre sua mudança através do tempo.

Todos sabemos que ser nerd hoje está na moda, mas já pararam para se perguntar o porque disso? Antigamente ser nerd era visto como uma coisa muito ruim, nerds eram tachados como pessoas estranhas, de aparência estranha, que viviam isolados em seu próprio mundinho estranho, e na maioria das vezes tinham dificuldades de comunicação com outras pessoas estranhas, ops, me empolguei (timidez, por exemplo). Sem contar que muitos desses nerds sofriam bullying no colégio e até em outras frases da vida.

"Seja legal com os nerds. Há grandes chances de você acabar trabalhando para um deles." (Bill Gates)

Mas o problema dos dias de hoje, é que, devido a tamanha popularidade dos ditos nerds, muita gente que não sabe o que realmente é ser um nerd de verdade e tampouco tem conhecimento mínimo sobre as coisas básicas que fazem parte dessa cultura tão cultuada hoje em dia. Mas, meus caros padawans, antes de chegar nessa parte, irei primeiro falar sobre o surgimento da palavra nerd.

Origem:

visual de um nerd clássico

Segundo um dos melhores professores da internet (não, não é o google), o site wikipédia, existem várias teorias para o surgimento da palavra nerd. Uma das mais aceitas é a de que a palavra foi criada pelo escritor americano Theodore Seuss Geisel (Dr. Seuss), criador de grandes clássicos da literatura infantil, e no livro If I ran the Zoo ("Se eu dirigisse o zoológico"), de 1950, apresenta um personagem esquisitão que se chama Nerd.

Outra versão bastante aceita é a de que o termo é utilizado desde o final da década de 50 no Massachusetts Institute of Tecnology (MIT), o que ajudou a definir o nerd como amante da tecnologia, pois o MIT é uma faculdade voltada aos estudos tecnológicos, como o próprio nome indica.

Há também algumas outras possíveis origens, como a de que a palavra deriva de Northern Electric Research and Development (Departamento de pesquisa e desenvolvimento da companhia Northern Eletric do Canadá, hoje Nortel) ou seja, atribuída aos indivíduos que trabalhavam no laboratório de tecnologia. Outra possível origem (um pouco menos aceita) também veio do MIT e diz que a palavra teria derivado de um hábito de seus estudantes de chamar alguns alunos de "Knurd" (a palavra "drunk" em inglês, que significa bêbado, escrita ao contrário).

Já a palavra Geek é bem mais antiga e teve seu primeiro registro em 1878, como sinônimo de fool (bobo, tolo) e passou a ser usada para definir artistas ambulantes que ganhavam a vida exibindo-se nas ruas com performances bizarras que iam desde arrancar a cabeça de uma galinha com os dentes até a comer insetos (bugs, em inglês). Por analogia, passou-se a designar como computer geek a pessoa que ganha a vida "comendo" bugs de programas de computador. Nos anos 90 o termo adquiriu um contorno positivo e os geeks passaram a ser designados como pessoas que buscam informações e objetivos nas coisas que gostam e, em geral, são neofilos (tem atração por tudo que é novo) e amantes da tecnologia.

Mas afinal, eu sou nerd, geek ou mais um poser?


Sheldon e a popular palavra usado pelo mesmo após "pregar peças" nos amigos

Se você fazer uma pesquisa na internet, irá achar várias controvérsias sobre a diferença entre as duas palavras. Mas em geral as duas querem dizer quase a mesma coisa, a única diferença é a de que o Geek é mais restrita a pessoas envolvidas com técnologia, ciências ou informática, ou seja, você pode ser nerd e geek ao mesmo tempo, ser somente geek ou somente nerd, para ficar mais claro farei algumas definições:


Nerds: em geral, gostam de estudar, gostam de quadrinhos, livros de ficção em geral (desde fantasias medievais a ficção científica), seriados e filmes diversos da cultura pop (desde Star wars\trek até lost e Arrow para citar um mais atual) e pode gostar de games também.


Geek: em sua maioria, estudam para se formar em alguma faculdade voltada para pesquisas científicas/tecnológicas ou algum curso na área de informática, são fissurados em ficção científica (livros, filmes, seriados...), buscam estar sempre por dentro das novidades tecnológicas, tendo preferência por ler matérias desses temas, e em geral, são amantes dos games.

desenho na internet diferenciando o estilo geek do nerd

Claro que você não precisa exatamente de tudo o que está na descrição para ser considerado Nerd/Geek, mas tem que ter um conjunto, por exemplo, você não pode somente gostar de quadrinhos e odiar o resto e se considerar nerd, você simplesmente será um fã de quadrinhos, da mesma forma que também não pode ser fã de somente uma obra de ficção científica e se considerar geek, o que conta é o conjunto. Mas aí você me pergunta: posso ser nerd e geek? Mas e claro que pode, eu, por exemplo, gosto de praticamente quase tudo que está na descrição das 2 definições, ou seja, sou um nerd/geek e tem muitas pessoas hoje que também são uma mistura dos dois. Só não ouse perguntar se você é nerd/geek por gostar de Big Bang Theory, porque a resposta pra essa pergunta meu jovem padawan é um sonoro NÃO.


Quando ser nerd passou a ser legal?


seria uma "maria nerd"?

Hoje você encontra vários sites na internet que são especializados em vender produtos nerds/geeks, vários blogs que falam sobre o assunto (como o nosso) e várias referencias sobre a cultura nerd na televisão (em filmes, seriados...), mas quando essa cultura passou a ser tão popular? Quando os nerds saíram de seu canto excluído da sala de aula e passaram a ter um pouco mais de vida social e aceitação por parte das pessoas?

Difícil responder a essa pergunta com total certeza, porém, não podemos ter dúvidas de que um certo seriado (The Big Bang Theory) contribuiu bastante para isso. Não irei dar descrições sobre o seriado porque se você não o conhece por favor vá para outro blog, pois está no blog errado não quero fugir muito do assunto e você pode muito bem pesquisar no google. Pelo fato desse seriado ter se tornado tão popular (tendo ganhado vários prêmios e ser um dos seriados de comédia de maior audiência atualmente) o povo passou a ver os nerds/geeks como pessoas legais e interessantes, passou a adotar a moda nerd/geek e é claro que as empresas se aproveitaram de toda essa exposição. Bastava o sheldon (personagem do seriado) aparecer com uma camisa diferente que no outro dia você encontrava essa camisa em várias lojas especializadas com a descrição: "igual a do sheldon".

Não podemos negar que o capitalismo muito ajudou na popularização da cultura nerd/geek, explorando toda a vontade consumista destes (tipo eu) e criando roupas, acessórios, miniaturas de personagens e vários produtos que fazem referência ao mundo nerd e a seriados/filmes/livros/quadrinhos cultuados pelos nerds/geeks.

Conclusão

I Want you!!! For the nerd side of the force (Eu quero você!! Para o lado nerd da força)

Realmente chegou a vez dos nerds, isso está bem claro em todos os tipos de mídia atuais, alguns vêem essa popularização como uma coisa ruim, alguns como uma coisa boa, mas eu só posso dizer que eu estou aproveitando bastante, afinal, antigamente era difícil encontrar algum produto nerd/geek que a gente gostava em qualquer lugar e quando encontrava tinha que pagar praticamente um dos olhos da cara bastante caro.

Se você é apenas um simpatizante e quer se tornar um nerd/geek completo na internet está cheio de indicações de seriados/filmes nerds que você deve assistir, e aqui no bloge teremos bastante coisa também com o passar do tempo, fique ligado e venha para o lado nerd da força você também.

Por Galford Strife: estudante de ciência da computação, amante de tudo que diz respeito a nerdice (games, filmes, seriados, animes...), criador do blog e que sonha em ver o sabre de luz se tornando realidade.

domingo, 23 de março de 2014

O efeito Skyrim

Olá, sou o Henrique M., esse é meu post de estreia aqui no Bloge e constantemente usarei esse espaço para discutir o que ocorre no universo gamer, as tendências, o que está vindo e o que está voltando, além de ocasionalmente usar desse espaço para reviews, previews ou até mesmo uma repassada em grandes jogos que estão no limbo da escuridão e nunca chegaram ao mercado mainstream.

The Elder Scrolls V: Skyrim foi um dos grandes jogos da geração atual e também de todos os tempos. O trabalho da Bethesda foi magnífico na produção e criação dessa obra-prima. Além de ser um jogo de gráficos exuberantes, gameplay simples, dinâmico e de fácil assimilação, a evolução do personagem através de perks e por habilidades ao invés de levels fora uma grande adição ao universo do RPGs, tornando possível que você pudesse ter a combinação que desejasse para seu personagem. Porém a grande influência do jogo não foi o gameplay, não foram o sistema de construção de personagem e nem a possibilidade de se matar dragões a torto e a direito, o grande trunfo de Skyrim foi ser o primeiro RPG que estourou em modo Sandbox, aonde você poderia fazer o que desejasse, ser quem quisesse, seguir o rumo que mais lhe agradasse. E isso num jogo de RPG é fantástico.
A novidade fez um sucesso estrondoso, sendo um dos grandes fatores que impulsionaram o excelente trabalho que já havia sido feito nas outras versões de The Elder Scrolls ainda mais alto. Skyrim atingiu um ponto que os excelentes Morrowind e Oblivion não foram capazes, apesar de serem ótimos RPGs e seguirem a linha de ações do quinto jogo da saga. O jogo foi tão lucrativo e impactante para a sua produtora, que eles resolveram investir num MMORPG, o The Elder Scrolls Online. Até o momento, as críticas da imprensa são muito boas, mas a novidade no mundo dos jogos online vai dividindo as opiniões entre os jogadores.

Contudo, não estamos aqui para discutir os jogos da saga da Bethesda e nem sua versão online. Quero falar sobre o efeito que Skyrim resultou no mundo dos RPGs, principalmente nas grandes novidades para o universo gamer no que tange ao estilo de jogos.

Para o ano de 2014, dois grandes jogos de RPG são esperados: The Witcher 3: Wild Hunt da CD Projekt Key e Dragon Age: Inquisition da Bioware. Ambos os jogos são continuações de duas sagas de RPGs consolidadas e por isso são grandes exemplos de como o efeito Skyrim atingiu até grandes jogos com uma base de fãs consolidadas.

A série The Witcher chegou trazendo uma narrativa obscura e um sistema de alchemy que altera completamente a facilidade com que o jogo se desenvolve para o jogador em níveis mais complexos, modificando bastante o conceito RPGzistas tinham de poções no jogo. A premissa principal de Geralt, o personagem principal, é seguir a risca a filosofias dos Witchers enquanto busca recuperar sua memória. Do começo ao fim do jogo, Geralt é desafiado a manter sua imparcialidade como Witcher ou se aliar a uma das duas facções que estão em guerra. E essa filosofia foi seguida nos dois primeiros jogos da série.

Para o terceiro capítulo da história de Geralt of Rivia, a CD Projekt Key prometeu que o jogo terá 36 finais diferentes, 12 mundos 3 epílogos jogáveis, tudo isso para maximizar a experiência do jogador em um gameplay que deverá durar mais de 100 horas, segundo a desenvolvedora. Notaram a diferença na filosofia? Sem contar que The Witcher não foi concebido como um jogo Sandbox, pois quando você muda de localidade, o jogo carrega aquela localização, ou seja, você não faz o caminho de uma cidade a outra via estrada se quiser, como em Skyrim.


The Witcher 2 foi lançado em janeiro de 2011 e Skyrim em novembro do mesmo ano, ou seja, o desenvolvimento do segundo jogo não tinha visto o que Skyrim iria fazer no mundo dos RPGs. E levando em conta a diferença de praticamente 3 anos entre Skyrim e The Witcher 3, é visível que o efeito Skyrim chegou até a CD Projekt Key, que até abril de 2012 estava concentrada em lançar um port do jogo para XBOX 360, ou seja, tempo suficiente para que o brainstorm dos responsáveis pelo 3º jogo da franquia de Geralt fosse afetado.

Outro grande exemplo é Dragon Age: Inquisition, os dois primeiros jogos da franquia foram bem diferentes, enquanto Dragon Age: Origins era um RPG profundo e que te envolve na sua narrativa independente de quantas vezes você zerar para buscar todas os plots de origem e final de jogo, sua sequência foi um jogo genérico. A Bioware já havia cometido o mesmo erro em sua outra grande franquia, Mass Effect, mas o foco aqui não é a postura da Bioware com esses jogos.


Dragon Age: Inquisition também foi prometido como um grande Sandbox aonde as ações do personagem influenciariam o mundo completamente e você poderia decidir o que quiser. Teoricamente é a mesma linha de raciocínio de Dragon Age: Origins, porém, o jogo também não foi pensando como Sandbox, já que ele podia ser um RPG não-linear como The Witcher em que você e o mundo sofreria os impactos das suas decisões.

Um exemplo menos famoso e que está disponível em acesso antecipado na Steam é o jogo Divinity: Original Sin, da Larian, que já trouxe Divinity II e Divinity: Dragon Commander, um jogo em que você pode se transformar em um dragão. O ponto aqui é a descrição da própria Larian sobre seu jogo: "Seja parte de um reativo, vivente e vasto mundo aberto" e a promessa é que você poderá interagir com todos os elementos do jogo, inclusive um personagem sem classes definida, criado ao seu gosto e até a oportunidade de criar suas próprias aventuras. No fim, mais um Sandbox em desenvolvimento.

Skyrim foi um grande jogo, mas seu efeito sobre o mundo dos RPGs está sendo muito evidente, as empresas pararam de desenvolver jogos lineares ou não-lineares para focar no modo Sandbox. E quando todos os jogos seguem uma tendência, fica a impressão que no mercado temos jogos genéricos e ninguém afim de arriscar algo inovador novamente. É aquele velho sentimento que todo gamer já teve um dia na vida, as desenvolvedores só querem sugar meu dinheiro com franquias genéricas e promessas não cumpridas.

Quem saiu ganhando com esse foco das grandes desenvolvedores foram os jogos indies, apostando muitas vezes num estilo de jogo mais antigo e que não se vê a tempos, a revolução Indie vem injetando um pouco de diversidade no mercado, mas não é o suficiente, já que raros são jogos dessa classe que tem uma duração extensiva de horas e horas jogando um jogo para zerá-lo.

Com isso, 2 anos após seu lançamento e estrondoso sucesso, Skyrim ainda paira no universo gamer de maneira marcante, fazendo com que consagradas franquias mudem suas fórmulas de sucesso para que suas continuações não fiquem com a impressão de serem manobras caça-níqueis de suas desenvolvedoras para lucrar rios de dinheiro, porém, temos que lembrar que se as coisas continuarem assim, logo teremos um mercado saturado e isso não é bom para as empresas e muito menos para nós, os consumidores.

Obviamente que usei poucos exemplos, mas se você buscar aí na sua cabeça e biblioteca de jogos, verá a crescente absurda de jogos RPG em Sandbox após Skyrim e que os grandes lançamentos que veem por aí seguem essa linha de trabalho, porém, a única coisa que resta é torcer para que as empresas estejam já no fim dessa tendência (algo comum na indústria de jogos) e estejam pensando em ideias para renovar e atrair velhos e novos jogadores novamente. Não gostaria de ver o universo RPGzista se tornando algo como o mercado de FPS, aonde os jogos são genéricos e não tem nenhuma novidade impactante a algum tempo.







sábado, 22 de março de 2014

Achei por aí: Idle Games

Os idle games são um gênero totalmente diferente dos outros. É um jogo onde você não comanda os personagens, nem as ações, nem nada do tipo. Você apenas ganha dinheiro, gasta ele e assiste as coisas acontecerem. Mas por alguma razão que ninguém sabe qual é, esse tipo de "jogo" é extremamente viciante e vem ganhando grande popularidade nos últimos meses.

E tudo começou com o Cookie Clicker

O Cookie Clicker foi o primeiro jogo idle a conseguir fama razoável. Nele, você é dono de uma fábrica de biscoitos, e vai fazendo eles conforme vc vai clicando no biscoito grandão ali do lado. Com o passar do tempo (e conforme o dinheiro for entrando), upgrades podem ser comprados para ampliar a produção da sua fábrica de Treloso. De fazendas de biscoito, até uma linha de montagem composta por vovozinhas em algum canto obscuro do Sudeste Asiático, são vários os upgrades oferecidos para que a produção de biscoitos nunca pare.




A fama do Cookie Clicker começou quando o seu desenvolvedor, Orteil, jogou o link no 4chan, em agosto do ano passado. Daí pra frente ele se alastrou: Reddit, vídeos no Youtube e até um tumblr foi criado dedicado ao jogo. E é claro, quando os japoneses conheceram o jogo (e entraram em transe com ele), o jogo ganhou o impulso para a projeção mundial por aquele mês de agosto.

A expansão dos Idle games

Após o estouro de Cookie Clicker, começaram a surgir inúmeros outros jogos no mesmo estilo, vários deles clones de qualidade questionável. Mas vim falar de 4 deles em especial que vão te fazer perder o resto da semana neles. O primeiro deles é o Cosmic Clicks. Nele, o tema não são biscoitos, e sim uma nave espacial perdida no espaço em busca de voltar ao seu planeta original, com direito a inúmeras piadinhas do alien que está na nave junto com o humano.

O segundo é o GatherX, onde você começa numa ilha perdida e deserta e tem como objetivo maior derrubar o pé de feijão (hein?). Vários desafios vão tentar impedir que você consiga, incluindo um sistema de salvamento que não funciona e que te fará perder todo o progresso de uma semana inteira. O terceiro se chama Idleplex. Criado pelo famoso jmtb02 (do famoso elefante azul), não recomendo para computadores menos potentes, uma vez que em Idleplex, vários mini-games são rodados ao mesmo tempo. Então se o seu PC começa a soluçar quando abre a décima aba no chrome (que nem o meu), nem pense em abrir esse jogo...



Por fim o mais recente deles, Learn to Fly Idle. É um desenvolvimento completamente diferente da nossa série de pinguins voadores favorita. Em vez de seguir o tema geral da série, os pinguins desistiram de voar e compraram um canhão pra destruir tudo o que veem pela frente. Porque eles fizeram isso? Será que eles vão voar de novo? E quando destruírem tudo, o que vão fazer com o canhão? A resposta para esta e outras perguntas, você verá nesta sexta, no Globo Repórter, talvez, quando sair o Learn to Fly 4...

quinta-feira, 20 de março de 2014

Amizade virtual, quem nunca ?





Fala pessoal, beleza?

Assisti a um vídeo no facebook nessa página: Aqui! que achei interessante e achei que seria válido compartilhar com vocês.



O vídeo conta a história de Tim, um jovem que assim como a maioria dos jovens que costumam jogar alguns games online, e que encontrou através de um jogo online, uma forma de estar perto dos seus amigos e de sua namorada.

Fez-me lembrar de quando comecei a fazer e manter amizades “virtuais” em meados de 2005, acessando o mesmo fórum que me juntei aos membros para criação desse blog, onde eu além de ficar por horas acessando o fórum durante o meu trabalho, chegava em casa e ficávamos até de madrugada no chat do MSN(R.I.P) conversando e falando besteira. Todos moravam em cidades diferentes, mas apesar da distância e de nunca termos nos encontrado pessoalmente, eu me sentia mais confortável porque possuíamos gostos em comum (Futebol e Jogos Manager), dessa forma ficava mais fácil o assunto “render”.

Passado o tempo, comecei a jogar Tibia(Haters gonna hate), comecei a frequentar o TeamSpeak do servidor que jogava. Através do TeamSpeak e do jogo, fiz grandes amigos, que posteriormente tive o prazer de encontra-los em diversas oportunidades, e que hoje mesmo após a maioria não jogar mais, ainda mantemos a amizade através de redes sociais e nos encontramos as vezes.

Hoje em dia possuo um grupo no Whats App e um grupo de amigos que formei através do League of Legends, igual ao Tim, onde diariamente além de jogar, nos falamos e inclusive já estamos marcando o nosso encontro real.

Como o próprio Tim diz no vídeo "Tão perto, mas tão longe"


Com a vida corrida que todos nós levamos trabalhando, estudando e etc, alguns de nós tem nos jogos online uma válvula de escape, uma forma de mantermos o nosso social ativo e também a oportunidade de conhecermos novas pessoas. 


E vocês? Possuem amizades“virtuais”? Se conheceram através da internet ou pessoalmente? O que acham a respeito? Deixem suas respostas nos comentários

Sobre o Autor : Analista de Sistemas, carioca, viciado em games e agora também desenvolvedor mobile nas horas vagas. Irá escrever sobre games e nerdices em geral.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Vilões que amamos odiar (ou odiamos amar): Kefka Palazzo


Kefka Palazzo



Depois de muito pensar, e ter dito na matéria sobre JRPG's que futuramente eu faria uma matéria falando sobre Kefka Palazzo, resolvi criar essa coluna. Ela não será uma coluna regular (que será postada com frequência), mas será feita uma nova sempre que eu ficar com vontade de escrever sobre algum vilão específico. A coluna não será restrita aos games, poderei falar sobre algum vilão de filmes, séries, quadrinhos... Enfim, vamos ao que interessa.

Kefka Palazzo (ケフカ・パラッツォ, Kefuka Parattso na versão em japonês) é o principal vilão de Final Fantasy VI. Se você tem amigos que são fãs fervorosos dessa popular série de JRPG, com certeza já ouviu esse nome sendo comentado por algum deles. Sua popularidade como vilão da série Final Fantasy só é rivalizada por Sephitot (na minha opinião kefka ganha tranquilamente).

Um pouco da história


Uwee hee hee

Desumano, genocida, louco... É assim que Kefka é chamado por seus próprios subordinados e até pelos soldados mais frios do Império. Muitos o temem, outros apenas acham-no louco, mas quase todos o odeiam. Kefka age sobre as ordens do imperador Gesthal, mas sem que ele saiba kefka tem seus próprios planos pessoais.

Kefka fora abandonado na infância, passando por uma vida dura e sofrida em um orfanato de Thamasa, até que mais tarde, na adolescência, ele entrou para a academia imperial, sendo reconhecido como um prodígio.

Dentro da academia ele fora o único voluntário para uma pesquisa de infusão do poder mágico em seres humanos, o experimento fora um sucesso... Kefka adquiriu o dom da magia sem a intervenção direta das Magicite, mas o preço foi alto. Kefka mais tarde, por causa disso, viria a se tornar completamente insano, levando sua filosofia pessimista às ultimas conseqüências.

Aquele que era apenas um homem que não acreditava em coisas como a esperança, iria uma década depois, se tornar alguém que passaria a odiar esse tipo de sentimento com todas as forças.

Com o passar do tempo ele foi se tornando o braço direito do imperador Gesthal, que o via como um excelente general, afinal em uma guerra o importante é aniquilar o inimigo sem nenhum tipo de pena ou limitação e isso kefka faz com muito prazer.

Vestimenta

visual de Kefka em FFVI

Kefka traja roupas que lembram um bobo da corte. Ele passou a se vestir desta forma alguns anos após sua infusão mágica, quando seu grau de loucura começava a aumentar. Usava essas roupas e maquiagens espalhafatosas com o único intuito de passar tardes se olhando na frente do espelho para poder admirar a si próprio. No jogo sempre aparece com uma vestimenta com tons fortes de vermelho e verde. Já em Dissidia Final Fantasy, aparece trajando uma roupa com uma grande mistura de cores.

cosplay de Kefka

O vilão Louco

Kefka e Gesthal

Considerado um dos maiores vilões da série, Kefka é realmente um personagem impagável. Ele foi o único vilão que conseguiu ser cômico, atrapalhado, cruel e odioso ao mesmo tempo. Algo extremamente original.

Apesar da aparência e das situações cômicas, Kefka também pode ser tão odiado quanto amado, suas atitudes são realmente cruéis e a conseqüência horrenda de seus atos facilmente surpreendem o jogador... Entre uma cena cômica ou um ato cruel o vilão também é muito bem caracterizado por sua risada psicótica. E também por suas cômicas frases de efeito, alguma cheias de ironia, outras denotando o quão Kefka é insano.

Frases Marcantes


Kefka dizendo uma de suas frases originais também no Disidia FF

"Hee, Hee, Hee! Mas aonde estaria a graça da destruição se vidas "preciosas" não fossem perdidas? Porque as pessoas reconstroem coisas que elas sabem que vão ser destruídas? Porque as pessoas se apegam à vida, quando elas sabem que não vão viver eternamente? Pense em como suas vidas são insignificantes! Isto é doentio... vocês parecem capítulos de um livro de auto-ajuda!" - Após ouvir os protagonistas falarem das razões que os fazem lutar e ter esperança.

"Edgar, seu cabeça de alfinete! porque você tem q morar no meio do nada?!?" - quando teve que se dirigir ao castelo de Figaro para falar com o rei Edgar.

"Vida... Sonhos... Esperança... De onde eles vêem? E pra onde eles vão? Essas coisas... Eu irei destruir! Uwee, Hee, Hee! Ótimo! Queimem tudo!!" - Ao ordenar que seus soldados ateassem fogo no castelo de figaro, pelo fato de Edgar se negar a ajudá-lo.

"Eu odiaria estar em sua pele se nós descobríssemos que você está mentindo... Mwa, Ha! Bem vindo ao meu churrasco!" - Enquanto o mesmo castelo estava em chamas.

"Filho de um mergulhador!" - Xingando o castelo de Figaro enquanto ele se enterrava na terra escapando do incêndio que ele criara.

"Hee, Hee! Nada é melhor do que centenas de vozes gritando em uníssono!" - Ao envenenar o reservatório de água de uma cidade, matando quase todos os seus habitantes.

""Espere" ele diz... por acaso me pareço com um garçom?" - A frase original é ""Wait" he says....do i look like a waiter ?", kefka faz um trocadilho com as duas palavras.

"Eu sou o todo poderoso! Hee, Hee, Haw! Estou coletando Espers! Estou extraindo magia! Ó querida, você quer lutar comigo? Isto é tão terrível! Eu destruirei tudo... criarei um monumento a não existência! Eu irei caçá-los! Destruirei a todos! Destruir! Destruir! Destruir!
Pobre velho... bem, mas que desculpa sem valor para um imperador..." - Ironizando enquanto chutava o cadáver do Imperador para um abismo.

"Ooh! Eles são sensíveis ao toque! Que belezinhas!" - Enquanto destruía os Espers para lhes tomar as Magicite.

"Eu odeio odeio odeio odeio odeio odeio... odeio odeio odeio odeio odeio odeio odeio odeio odeio odeio odeio ODEIO VOCÊ!! Corra! Corra! ou você ficará bem passado!"

"Que tal um pouco de massacre Magitec?"

"Agora eu temo que vocês expiraram sua validade. Eu comando o maior poder do universo! Vocês são a escória diante de mim!"

"E você já achou a sua "preciosidade" neste mundo mundo quase morto de vocês?"

"O fim chega... através do caos... Por que você teima em viver sabendo que todas as coisas morrem?"


Finalizando

Imagina esses dois juntos...

Kefka é um vilão excepcional, como eu disse anteriormente, ao meu ver e de muitos jogadores ele é o melhor vilão de todos os Final Fantasy's feitos até agora, porque diferente de um tal de Sephirot, ele realmente te faz sentir muita raiva. A cena em que envenena o reservatório de um reino te faz odiar esse ser.

Muitos também irão comparar o vilão com o Coringa (se você precisa de explicação sobre quem é o coringa está no blog errado meu amigo), e ele realmente se parece em muito com uma versão medieval desse famoso vilão. Mas como diz a frase: "qualquer semelhança é mera coincidência..". Será?

Fontes: Final Fantasy Wiki e Final Fantasy Brasil

Por Galford Strife: estudante de ciência da computação, amante de tudo que diz respeito a nerdice (games, filmes, seriados, animes...), criador do blog e que sonha em ver o sabre de luz se tornando realidade.


sexta-feira, 14 de março de 2014

Achei por aí: 2048

Olá visitantes do bloge! Sou Der Graf, e estarei escrevendo semanalmente (assim espero...) a coluna "Achei por aí". Ela vai tratar de vários temas, mas principalmente de jogos viciantes e eventos importantes acontecendo no mundo virtual. Ou seja, esta coluna tem por função acabar com sua produtividade.

Para tal objetivo, um jogo. Num ano que já começou com tudo em termos de jogos bestas extremamente viciantes com o Flappy Bird, surge um sucessor para o posto de jogo quase impossível de ser batido (mas que nem por isso vamos desistir de tentar): 2048. Esta nova pérola desafiadora não veio do Vietnã como o Fappy Flappy Bird, mas pelas mãos de um italiano chamado Gabriele Cirulli (por sua vez inspirado num jogo de celular chamado Threes).

Os comandos são bastante simples. Usar as setas para mover as peças (detalhe importante: cada movimento move TODAS as peças naquela direção). Quando 2 peças do mesmo valor se juntam, elas são somadas, formando uma peça nova (por exemplo: quando se junta duas peças 8, elas viram uma de 16). O objetivo é chegar até a peça 2048. Uma missão quase impossível, tô tentando faz uns 3 dias e o máximo que cheguei foi na peça 512.


Como todos os jogos desse tipo, já existem vários vídeos com tutoriais e dicas sobre o que fazer para aumentar seu score no jogo. Vários deles vem com a dica chave: um movimento errado e acabou seu jogo. Sei disso muito bem, no jogo do print, acabei apertando um botão errado, aí adeus chance de chegar aos 1024...

Está lançado o desafio então. Quem de vocês leitores vai conseguir chegar aos 2048 primeiro? Não, isso não conta...

Top 5 - Séries Dramáticas




Lost, Breaking Bad, The Wire, Sopranos, Mad Men, Sons of Anarchy... Comecei meu primeiro post no Bloge citando series extremamente reconhecidas por público e crítica (belo início, hein). Como a minha area aqui no blogue são os seriados, um formato que nos últimos anos tem deixado os filmes de Hollywood no chinelo em termos de roteiro e atuações (em breve um post sobre o assunto), tive a ideia de iniciar meus trabalhos aqui com um top 5 das melhores series que já assisti. Deixando claro que não assisto series dramaticas há tantos anos. Portanto, Lost e The Wire estão um pouco fora de minha avaliação (e ninguém em sã consciência assistiria Lost depois do seu "grande" desfecho). Mas vamos logo ao que interessa, o top 5 definitivo, indiscutível e eterno até a semana que vem para esse tal Nicksobis:


5- Hatfields & McCoys

Kevin Cansado Costner
                                                 
Talvez pouco conhecida do grande público, apesar de contar com o "cachorro cansado" Kevin Costner no elenco. Na verdade uma mini-série de apenas 3 episódios, foi produzida pelo History Channel e é tão bem feita quanto Vikings, mas com uma carga dramática bem mais pesada. Conta a história real da rixa entre dois patriarcas de famílias tradicionais dos EUA pós Guerra de Secessão que acabou envolvendo todos os parentes e grande parte da população da região. Rendeu um Emmy ao Kevin Costner.


4- Sherlock

Bromance

Poucas duplas, seja no cinema ou em séries, conseguiram ter mais química do que Benedict Cumberbatch (Sherlock) e Martin Freeman (Bilbo/Watson). O tal do "Benedito" é tão foda, que fez todo mundo se esquecer do carismático Downey Jr. que tinha feito o primeiro filme moderno de Holmes pouco antes. Em alguns momentos (principalmente na terceira temporada) a série deixa de lado o foco nas investigações e direciona os holofotes para a dificuldade ou falta de interesse de Sherlock em algumas normas sociais, como um Sheldon carismático e funcional, ou como o próprio Benedito diz no personagem: "Não sou um psicopata, mas um sociopata altamente funcional." Mas a série de Sherlock e seu amigo médico "nice guy" Watson, tem um grande defeito: demora muito para ser produzida, e tem poucos episódios, sendo que o intervalo entre a primeira e terceira temporada são de quase 5 anos. Tempo suficiente para o sociopata funcional entrar no seu "palácio da mente" e se preparar para explodir nossas cabeças com sua deduções.


3- Band of Brothers

Só faltou o Tom Hanks

Em 1998 Steven Spielberg, Deus do Cinema, nos presenteou com o melhor filme sobre a Segunda Guerra, O Resgate do Soldado Ryan. Não satisfeito, Spielberg começou a produzir logo depois uma série sobre o tema. Band of Brothers é daquelas produções em que você simplesmente não consegue acrescentar nada, é irretocável. Protagonizada por Damian Lewis, hoje conhecido por Homeland, tem as batalhas cinematograficamente (ráá!) perfeitas de Soldado Ryan, com mais tempo para desenvolver uma boa história devido ao formato de serie. Mas a maior proeza dessa fantástica produção foi, sem dúvida, fazer meu avô assistir algo além de jornal na tv. o/


2- Game of Thrones

Perfeito exemplo de amor entre pai e filho

"Ah, mas os livros são muito melhores..." Tenho muita vontade de lamber a Agulha no pescoço de alguém quando me fala isso. Cidadãos que não entendem a diferença da abordagem do conteúdo de uma obra no formato livro para o formato cinematografico, seja uma série ou um filme. A adaptação é sempre muito difícil e, tirando os xiitas e tetudos fanboys dos livros, a série é aclamada mundialmente, seja por suas locações, roteiro adaptado e atuações (Peter Dinklage, não Lena Headey). Para mim, que já li os livros, a série não deve nada a sua obra original. Tem a melhor abertura de todos os tempos, a melhor trilha sonora, além de intrigas, cavalaria medieval, peitos e Emilia Clarke.

*.*



1- Breaking Bad

Assistindo Mad Men

Aí todo mundo fala da série de um professor fracassado com câncer que resolve fabricar metanfetamina para deixar uma grana pra sua família. Você acha o tema um pouco bizarro mas por insistência das interwebs resolve dar uma chance. Daí você assiste o primeiro episódio e BUM! Sua cabeça explode e você tem de recolher o restos do seu cérebro na parede. Não vou ficar chovendo no molhado falando sobre o puta personagem e a puta atuação do Bryan Cranston, do Gus que é o melhor vilão da TV, do Hank e do Saul (que vai ter seu merecido spin-off), ou do Jesse. Apenas que o mundo hoje não se divide mais por geografia, etinias ou classes sociais. Mas sim entre os que assistiram Breaking Bad e os que não.

...



Sei que deixei uma porrada de séries de fora: Sopranos, Roma, Vikings, Walking Dead (tá, mas a primeira temporada foi foda), e tô com True Detective engatilhada pra assistir. O importante é que existem outras séries tão marcantes que não coloquei aqui por adequação ao tema. Essas serão colocadas num post sobre séries de comédia/sitcoms que já já farei. Enquanto isso, só espero que meu cérebro tenha consciência e discernimento suficientes para conseguir um dia comparar séries diferentes mas tão épicas como Breaking Bad e Friends. 


Indicação de Livro: A Startup de $100

Olá a todos, sou o Fabio, conhecido por muitos como “Fabio Potter”, escreverei aqui no blog algumas coisas sobre games, aplicativos de smartphones e um monte de abobrinha do nosso universo paralelo.

Estava na dúvida de qual seria meu primeiro post, até que durante essa semana eu adquiri um e-reader, e na busca por livros para inaugurar o novo gadget, encontrei o fantástico livro de Chris Guillebeau, “A Startup de $100” link para o site do autor aqui.

Nesse livro, ele reúne centenas de relatos de novos empreendedores que por diversos motivos decidiram abrir seu próprio negócio, e mesmo com pouco investimento inicial, a média de investimento dos cerca de 1.500 entrevistados foi de U$617(cerca de RS1.400), conseguiram criar um negócio rentável, unindo a liberdade de ser seu próprio patrão com a paixão de fazer algo que goste ou faça bem as pessoas.

De acordo com Chris, para que seu negócio tenha prosperidade, não basta apenas que faça algo que goste ou te permita desfrutar de liberdade, mas sim fazer algo que as pessoas estejam dispostas a pagar por isso. Ele contraria o ditado bíblico e cita Karl Marx :

“Pesque um peixe e você pode vendê-lo a um homem. Ensine um homem a pescar e você arruinará uma maravilhosa oportunidade de negócios.”

O livro é uma ótima obra para aqueles que como eu desejam ter seu próprio negócio e enfrenta diversos questionamentos sobre as grandes chances de dar errado. Ele nos mostra exemplos de pessoas que tomaram essa atitude seja por necessidade (pessoas que foram despedidas, com filhos e etc..), por vontade de ter mais liberdade em relação ao trabalho ou pelo sonho de conseguir construir seu próprio negócio.

Apesar de o termo startup estar ligado a empresas de internet, o livro não aborda somente esse tipo de empreendedores, desde um grande vendedor que virou vendedor de colchões a uma estilista que cria vestidos de noivas no período da noite, com sua filha pequena ao pé da sua mesa.

Conclui-se, que se você tem um projeto em mente e está buscando um incentivo ou esbarrando nas dificuldades, esse livro pode abrir um pouco mais sua mente e talvez seja o  empurrão que faltava para que consiga transformar sua ideia em seu tão planejado negócio. 

Como cita Chris em uma das páginas do livro:

“Mais do que a concorrência ou outros fatores externos, a maior batalha é contra o seu próprio medo e inércia. Felizmente, isso também significa que temos o mais absoluto controle sobre esses fatores.”

Por Fabio Potter : Analista de Sistemas, carioca, viciado em games e agora também desenvolvedor mobile nas horas vagas. Irá escrever sobre games e nerdices em geral.

Órfãos do JRPG


Salve salve amigos nerds!!! Confesso que demorei um tempinho pra pensar em qual iria ser a minha primeira matéria no blog, e depois de muito torrar o cérebro pensar, resolvi falar sobre uma coisa que está me incomodando bastante no mundo dos games: O fato de as empresas terem feito cair no esquecimento o meu gênero favorito: o JRPG (Japan RPG). Para os desavisados de plantão e que são noobs no gênero, irei explicar o que é o JRPG e também sugerir (relembrar, para os que já conhecem) games clássicos do gênero, e, para uma maior qualidade nas indicações, irei falar somente sobre os jogos que eu já joguei.

olhe, está chovendo purpurina...

Definição

Como uma definição bem crua, poderíamos dizer que o JRPG nada mais é do que um RPG feito no Japão (OOOHHHHH), mas há muito tempo o gênero passou a ser muito mais do que isso, até porque existem JRPG's feitos no ocidente, mas o que diabos define um JRPG então? Calma meus jovens padawans, para facilitar irei citar algumas coisas que, em regra (os estudantes de direito de plantão entenderam, e se você não é, uma explicação: toda regra tem uma exceção), classificam o jogo como um JRPG:

Primeiro eu, depois você

1ª Regra:  Combate por turnos. Todo JRPG que se preze tem seu combate feito em turnos, ou algo semelhante (Final Fantasy XII por exemplo não tem seu combate inteiramente em turnos, porém o ATB, Active Time Battle, que é um sistema de luta no qual o player tem que esperar encher uma "barrinha" de tempo do seu personagem para poder executar uma ação, está presente e simula um combate por turnos, portanto, também se enquadra no gênero), se você acha combate por turnos uma coisa chata esse não é o seu estilo de jogo e você pode queimar no inferno. Ao meu ver, a grande vantagem desse sistema é que o combate fica bem mais estratégico, afinal, uma ação mal executada pode te complicar muito em um combate, principalmente se for contra aquele mega boss extremamente apelão, que por várias vezes te faz olhar para a tela de "Game Over" tão odiada pelos players.

um mundo para desbravar

2ª Regra:  A exploração. Os JRPG's costumam focar bastante nesse quesito, vários jogos te fazem andar igual uma barata tonta pelo mapa, procurando o local no qual você deve realizar uma quest, seja ela pra encontrar algum item, achar aquele npc chato ou enfrentar algum inimigo, ou até mesmo para encontrar algum lugar com inimigos que deem bastante XP para que você possa upar o seu char.

esse manja das alquimia

3ª Regra: A História. Que, geralmente, são o foco principal do JRPG, que, na maioria das vezes, te coloca em um mundo que está passando por uma ameaça muito grande, que as vezes é um vilão maligno super-poderoso ou com um tema mais político (guerra entre nações por exemplo) e te faz querer ler cada dialogo principal. Claro que as vezes alguns games vem com uma história de merda não muito boa, e nem original (FF X-2 que o diga), mas que você joga e gosta do jogo por outros motivos.

um por todos e todos por um

4ª Regra: O grupo. Quase sempre os JRPG's unem um grupo com objetivos em comum (as vezes não tão em comum assim), que se conhecem nas mais variadas situações e, quase sempre, os personagens que fazem parte do grupo tem histórias próprias e um passado a ser descoberto no decorrer do jogo.

onde ela estará meu deus?

5ª Regra: O estilo anime. Essa não é uma coisa presente em todos os jogos de JRPG, porém, na maioria você encontra, até em jogos que tentam passar um gráfico mais realista esse estilo está presente (FF VIII e FF XII são bons exemplos).

6ª e última regra principal (UFA!!!): O conjunto de fatores e a soma das regras. Nem sempre um jogo terá todas essas regras, porém a combinação de algumas tem que se fazer presente.

Considerações finais sobre a definição: Um JRPG é um estilo que te faz envolver-se com a história e com os personagens, tem uma pitada de humor (na maioria das vezes) e te faz rir/chorar/ficar com raiva de algum vilão FDP, resumindo, se emocionar de alguma forma, vale a pena dar uma chance a esse estilo de jogo.

Grandes Jogos (que eu já joguei)

A primeira vez que eu coloque as mãos em um JRPG foi na época da febre Pokémon, eu era criança e super fã dos monstros de bolso (pocket monsters dãããã) e como era um nerd tetudo dependente dos pais ainda era uma miniatura de pessoa, que não tinha dinheiro próprio, jogava em emuladores na casa de alguns amigos ou na do meu pai. Mas o jogo que me fez virar fã do gênero com certeza foi Final Fantasy VIII, comprei o jogo para o meu finado PSX e desde a primeira vez que o coloquei para rodar no videogame, me apaixonei completamente por causa de alguns elementos: uma abertura fodástica, personagens carismáticos, uma trama bem política e que mesmo assim envolve coisas místicas (magia e coisas do gênero) e uma trilha sonora estupidamente maravilhosa (a música "Succession of Witches" é de longe a minha música de games favorita) composta pelo, na minha opinião, melhor nesse quesito de toda a história dos games: o grande mestre Nobuo Uematsu. A única coisa ao meu ver que o jogo peca é no sistema de batalha (também não chega a ser ruim) no qual você fica muito preso ao uso dos GF's (Guardian Forces, são monstros que você invoca no jogo). Mas enfim, para não nos estendermos mais do que o necessário, vou fazer as minhas indicações para quem se interessa em entrar para esse mundo (e para quem já faz parte, mas não jogou algum desses jogos):


Série Final Fantasy

Sim, vamos começar pelo óbvio, até porque é de longe a série de JRPG's mais famosa do mundo, e a que mais ajudou a popularizar o gênero, apesar de alguns de seus jogos não serem nada originais (principalmente os primeiros), a maioria é extremamente envolvente e eu irei citar os que eu considero os melhores (principalmente para quem não jogou):

e eu achando que a deusa iria nos abençoar... (versão hd pra ios)

Final Fantasy VI: História excelente, um dos melhores FF's (na minha opinião melhor até do que o VII), com um história bem política e o melhor vilão de toda a série (sim, melhor do que Sephirot, podem me crucificar se quiserem): Kefka Palazzo. Que é completamente insano e se veste como um palhaço (Palazzo, sacam?) e, a critério de comparação, lembra o coringa. Sério, vocês irão amar e odiar esse cara. Amar por ser um vilão tão bem construído, e odiar pelos seus atos no jogo (ele chega a envenenar um reino inteiro, matando quase todos), futuramente (talvez) farei uma matéria sobre Kefka. Enfim, é um jogo com gráficos já muito ultrapassados, porém, se você gosta de uma história foda e com personagens envolventes, deve dar uma chance para esse jogo.

Nos proteja Cloud!!!

Final Fantasy VII: O mais hypado de todos os FF's. Fãs pedem desesperadamente para que a Square faça um remake, e a Square se nega desesperadamente a faze-lo, apesar de ter lançado uma versão remasterizada pra PC. Apesar de considerá-lo muito hypado, também adoro esse jogo, realmente é um dos melhores FF's já feito (apesar de preferir o VIII e o VI e por isso achar o VII hypado). É dificil não se apaixonar (no bom sentido seus maliciosos) por personagens como Cloud, Sephirot (segundo melhor vilão dos FF's na minha humilde opinião) e quase todos os outros personagens principais. Assim como o VI (e a maioria dos FF's) a história tem um tema político (Cloud é um ex-Soldier que começa trabalhando "mercenariamente" para um grupo rebelde) e é simplesmente muito foda. Se você ainda não o jogou, não perca tempo e vá descobrir o porque desse jogo ser tão hypado.

e aquela cama ali hem???

Final Fantasy VIII: O meu preferido de todos os FF's. Nem preciso falar que a história tem tema político né? Enfim, possui personagens ótimos e cativantes, história muito bem construída e, na minha opinião, a melhor trilha sonora de todos os jogos da série. O único problema é que o sistema de batalha não é tão bom como os do VI e do VII. Mas se você é um cara que quer começar por um FF que tenha um gráfico um pouco melhor que os mais antigos e gosta de uma história bem construída, esse é o FF certo pra você começar. O jogo também ganhou uma versão remasterizada para PC recentemente e está disponível na Steam.

já sabemos o que zidane foi fazer depois que se aposentou do futebol...

Final Fantasy IX: Um FF que a Square fez para tentar voltar as origens, com os personagens podendo equipar armaduras novamente (ao invés de somente armas e alguns acessórios dos últimos 2 FF's) e voltando com os gráficos com estilo antigo (mais estilo anime e personagens meio cabeçudos), porém, assim como os últimos, tem uma história e personagens muito bons. Comece com esse se você preferir gráficos bons e um JRPG mais tradicional.

Pensamento do Tidus: Imagina ela na minha cama...

Final  Fantasy  X:  Pelo  pouco  que  eu  joguei  posso  falar  que  é  outro  grande  FF, história  boa e  personagens  bem  construídos,  sistema  de  luta  excelente, e com  o player podendo trocar os personagens durante as lutas, recomendadíssimo também. Mas aí você padawan nerd tetudo me pergunta: E o FF X­2? Nããããããão, NUNCA, mas nunca mesmo, comece com esse jogo, não que ele seja uma bosta completa, mas está longe de ser  de  grande  qualidade,  só  jogue  esse  jogo  mesmo  se  você  terminou  o  X  e  gostou bastante da história, porque se não gostou vai passar a odiar após jogar o X­2.

baixou o santo na coruja

Final Fantasy XII: Outro FF que vale muito a pena, alguns não gostam pelo estilo meio MMORPG (você se movimenta durante os combates) e o fato dele não ser totalmente por turnos, apesar de ter o ATB (leia o começo do post que irá entender). Se você é super fã de MMORPG's e quer entrar nesse mundo de RPG's orientais, esse é o jogo certo pra você.

Tentando imitar Jesus...


Final Fantasy Tactics: Curte jogos de tabuleiro, história com várias intrigas, traições estilo game of thrones e uma narração meio shakesperiana? Esse é o jogo pra você.


Série Persona

Adeus mundo cruel


A série Persona (ou Shin Megami Tensei: Persona se preferir o nome completo que eu só não coloquei no título pra não ficar muito grande) é uma série que mistura exploração de Dungeons com um simulador de vida escolar (é melhor do que parece, juro mesmo), e é um JRPG que fez um certo sucesso recentemente com a 3ª e a 4ª versão do jogo.

Não irei falar dos jogos especificadamente igual fiz com os FF's porque eu joguei somente a 3ª versão, e gostei demais do jogo, que tem como foco principal a invocação dos Personas (seres elementais que vivem na mente dos personagens principais, não entendeu? jogando você entenderá facilmente meu jovem padawan) e a exploração de uma Dungeon absurdamente enorme. E antes que você me pergunte o que diabos um adolescente virgem está fazendo com uma arma apontada para a própria cabeça na imagem acima, eu te digo: não é uma arma de verdade, é um objeto usado pra expulsar o persona de sua alma (sinistro) e tem esse formato para facilitar o manuseio, enfim, no jogo explica todos os detalhes. Se você curte simuladores e explorações de dungeons, essa com certeza é a série que você deve começar a jogar, e sim, comece pelo 3º jogo e depois jogue o 4º (que eu ainda irei jogar também).


Bora dormir, porque temos muito trabalho amanhã!

Chrono Trigger

Eleito por muitos como o melhor RPG de todos os tempos, eleito por muitos como o melhor jogo de Super Nintendo de todos os tempos. Chrono Trigger é um jogo simplesmente fodástico, sério, palavras não descrevem o quão esse jogo é foda (no sentido de ser bom), e tem os desenhos dos personagens feitos por ninguém menos que Akira Toriyama (pros que não vivem nesse mundo sabem, é o criador/desenhista de Dragon Ball) . Se você quer começar com um jogo que irá tomar horas de sua vida, que a história é espetacular e que não seja Final Fantasy (as vezes você pode não gostar da franquia da square né) dê uma chance a esse jogo, dificilmente você não irá gostar e se não gostar quero que queime no inferno.

Dragon Quest VIII

Tá na hora do pau

Outro excelente jogo desenhado pelo mestre Toriyama, com uma história também espetacular, gráficos lindos (pois já é da época do PS2), personagens super carismáticos e uma temática medieval. Se você é super fã de jogos medievais, não quis começar com Chrono Trigger por ele ser meio futurista ou pelos gráficos ultrapassados, comece com esse que você não irá se arrepender.

Conclusão das indicações

Eu poderia lhes indicar muitos outros bons jogos de JRPG que eu já joguei, mas como essa matéria foi só pra indicar alguns jogos para que os noobs no gênero possam ter por onde começar, vou parar por aqui, talvez farei uma continuação com mais indicações, mas por enquanto já comentei sobre as principais obras que eu joguei, e se você jogar mais de uma e mesmo assim não começar a curtir o gênero sugiro que se exploda que vá jogar outro tipo de jogo, porque realmente esse estilo não foi feito pra você e você deve ser uma pessoa muito chata.

Voltando a criticar as empresas

não, nós não morremos ainda, não nos abandone...

Tendo explicado sobre o gênero e feito algumas indicações para quem se interessa em conhecê-lo, voltarei a falar sobre o que me atormenta: o abandono das empresas com relação a esse estilo. Sinceramente, desde FF XII e Dragon Quest VIII (ambos de PS2) não jogo um JRPG de qualidade, ainda mais depois que resolvi trocar os consoles pelo PC (não quero explicar motivos para não alimentar nerds tetudos gamers que ficam de guerrinha de plataformas e falando "mimimi PC é melhor" daqui e "mimimi PS4/Xbox One é melhor" dali), pois se as produtoras já fazem poucos JRPG's de qualidade para os consoles hoje em dia, quem tem PC e gosta do gênero então... está praticamente esquecido. Parece que essas empresas esquecem do grande sucesso que seus jogos foram no passado e o que podem ser agora que a parte gráfica dos jogos está bem mais desenvolvida. Somente se você tem um portátil ainda conta com alguns lançamentos decentes de JRPG's (principalmente se esse portátil for um 3DS). Enquanto as empresas não votam a dar atenção pra esses amantes do gênero (igual eu), só nos resta jogar os jogos antigos, e pedir a essas empresas que voltem a fazer jogos maravilhosos iguais a esses que elas faziam no passado, infelizmente.

Por Galford Strife: estudante de ciência da computação, amante de tudo que diz respeito a nerdice (games, filmes, seriados, animes...), criador do blog e que sonha em ver o sabre de luz se tornando realidade.