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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Guerra dos Invocadores


A princípio quem lê o título dessa matéria deve achar que irei falar sobre League of Legends ou algum outro MOBA, mas essa matéria é sobre o jogo Summoners War, que é um RPG online para celulares (Android e IOS). 

Faz tempo que eu procuro intensamente algum jogo online para me viciar no meu iphone, porém nunca encontrei nada que me agradasse, e olha que testei vários dos jogos mais jogados, como Clash of Clans e afins. Muitos eu não emplacava por achar os gráficos muito ruins, sempre prefiro levar em conta mais a parte da diversão do que a parte gráfica, mas quando os gráficos beiram ao ridículo também é meio complicado de jogar. Outros tantos eu não achei o jogo bom para todo o hype que possuem (Clash of Clans é um exemplo), alguns não gostei do estilo de jogo, e outros eu simplesmente curti no começo, mas enjoei muito rápido. Até que vi um amigo modafoca meu jogando esse jogo e resolvi dar uma chance, e realmente, já faz quase um mês que eu jogo praticamente todo dia (meu recorde) e esse jogo me fez parar a procura por outras coisas. Mas do que se trata esse jogo? É isso que essa matéria irá abordar caros leitores.

Batalha contra o boss de uma Dungeon

O Jogo e sua mecânica

O jogo lembra Pokémon um pouquinho, pois você usa monstros para batalhar, mas tem algumas diferenças. A principal delas é a de que você não é tachado como treinador e não sai por aí capturando esses monstros, você estará no papel de um invocador e para ir obtendo monstros novos você deve fazer invocações com scrolls de invocação e outros itens.

Outra diferença está no modo das batalhas, elas não consistem somente em 1x1 e 2x2, no começo você leva somente 3 monstros para as primeiras batalhas, mas com o tempo esse número vai aumentando, já cheguei a ir para uma Dungeon com 5 monstros (se bem que ao que tudo indica esse deve ser o máximo), e no modo de Arena (o modo de PVP) as batalhas são 4x4.

Outra diferença está na forma em que você upa e evolui os seus monstros, tem três formas de medir o quão bom é o seu monstro. Vamos começar pela forma mais básica que é o level, como todo bom RPG os monstros vão subindo de level a medida em que vão ganhando combates (as derrotas também dão XP, mas em uma quantidade bem menor) e quanto maior for o level do seu monstro melhor será os seus Stats básicos. 

A segunda é um pouquinho mais complexa: todo monstro é classificado por estrelas que variam de 1 a 6, logo um monstro de 6 estrelas é bem melhor do que um monstro de 1 estrela, além de o level máximo do monstro ser ditado pelo número de estrelas que o mesmo possui. Mas não se desespere se você tiver um monstro de 3 estrelas que você curte bastante, pois o mesmo também pode atingir as 6 estrelas, funciona assim: Vamos supor que o monstro X tenha 2 estrelas, quando ele alcançar o level 20 não poderá mais subir de level, pois 20 é o máximo para monstros de 2 estrelas, mas quando um monstro atinge o level máximo para a quantidade de estrelas ele pode fazer uma evolução para aumentar a quantidade de estrelas. No jogo você tem uma construção (sim, você tem um "vilarejo" onde seus monstros ficam zanzando quando não estão em combate) e nessa construção você pode fundir o Monstro X com o Monstro Y para que o Monstro X ganhe XP (geralmente usamos monstros com estrela de prata para fazer isso, pois eles não servem pra muita coisa e só alcançam o nível de 2 estrelas no jogo), e nessa mesma construção você pode fazer a evolução, para isso você escolhe o monstro que está no level máximo primeiro e depois tem que escolher 3 monstros que tenham o mesmo número de estrelas que o monstro escolhido, fazendo isso esses 3 monstros vão pro beleléu (escolha monstros que você não quer ou não esteja upando, pois você irá perdê-los). Após esse "ritual" seu monstro ganha uma estrela a mais e volta para o level 1, porém com os status que ele possuía mantidos, ou seja, ele com 3 estrelas no nível 1 será tão forte como quando possuía 2 estrelas e estava no level 20.

Tela usada para fundir os monstros e evoluir o número de estrelas


Tendo explicado o funcionamento das estrelas (UFA!!!) vamos a terceira forma de fortalecer o seu monstro que é o sistema de "Awaken". O sistema awaken seria como se fosse a evolução de pokémon, seu monstro evolui para um monstro um pouco diferente e com outro nome, suas estrelas passam a ter a coloração roxa, eles tem o stats aumentados, e ganham skills novas e alguns bônus nas existentes. Mas para poder ativar o awaken dos monstros você precisa de essências específicas para ele (a maioria do tipo que o monstro pertence, falarei sobre os tipos mais pra frente), que você ganha explorando as dungeons elementais (também falarei sobre isso mais a frente).

Exemplo de monstro antes e depois de usar o Awaken

Além dessas 3 opções cada monstro possui 6 slots para que sejam colocadas runas que aumentam determinados stats.

É assim que é seu vilarejo no começo do jogo

Dungeons para "explorar"

Para seguir com a história principal do jogo (sim, o jogo é um multiplayer com história estilo single player), você deve ir até uma parte do mapa e fazer todas as dungeons do mesmo até que se habilite a dungeon em que está o Boss do mapa (que geralmente é um monstro bem maior que os outros). Ao terminar o mapa um nível de dificuldade mais alto no mesmo é desbloqueado (com monstros de lv mais alto e melhores drops), assim como a próxima área do mapa.

Também temos as Dungeons diárias, as especiais e as secretas. As Dungeons especiais você vai habilitando a medida que prossegue no jogo, temos várias, a Dungeon dos Golens, o Dragon's Lair, etc, e elas geralmente dão drops melhores que as Dungeons normais.

As Dungeons diárias são as que são específicas de cada elemento (fogo, água, etc) e nelas você consegue as essências para realizar os awakens. Porém fiquem atento com a Dungeon of Magic, pois ela é a única dungeon elemental que fica disponível todos os dias e nela você consegue essências de todos os elementos aleatoriamente, ou seja, precisa de essência de fogo e a Dungeon of Fire só estará ativa daqui a 3 dias? É só ficar fazendo a Dungeon of Magic e torcer para dropar uma essência de fogo.

As dungeons secretas você pode encontrar em qualquer uma das dungeons especiais e diárias e essas Dungeons são formadas por um tipo de monstro somente e ao final da Dungeon você ganha peças para poder invocar esse monstro futuramente. Explicando melhor, vamos supor que você encontrou a dungeon secreta do monstro Bounty Hunter, nessa dungeon você só irá enfrentar esse monstro e a cada vez que terminar você ganha um número X de peças (depende de quão longe você conseguiu ir na Dungeon) e para invocar esse monstro com essas peças você precisará de 40 (alguns precisam de menos, outros de mais). E toda vez que você acha uma dungeon secreta ela fica ativa também para os seus amigos, e toda vez que um amigo seu jogar uma dungeon que você habilitou você ganhará uma peça também.

Boss da Dungeon dos Golens

Modo PVP

Típica luta na arena

O PVP desse jogo é bem interessante, você abre a arena e mostra invocadores com o lv próximo ao seu e você pode escolher com quem lutar. Vale lembrar que ao lutar "contra" um invocador não é ele que controlará os montros, mas sim a IA, ou seja, se alguém te atacar quando você não estiver jogando, a IA que irá controlar seus monstros, por isso é sempre importante que você configure para que os seus melhores monstros fiquem pré-selecionados na arena. Sempre ao ganhar o combate você aumenta seus pontos na arena, ganhando prêmios semanais referentes a quantidade de pontos que você terminou a semana, e também ganha os glory points, que são usados para comprar alguns itens.

Circulo de Amizades

Uma coisa que eu sempre odiei em vários jogos desse estilo é o fato de ter que ficar convidando amigos do facebook para poder ter amigos no jogo e Summoners War acertou em cheio com o seu sistema de amizades, pois isso não é necessário. No jogo você pode adicionar pessoas que conheceu no jogo (tipo um mmorpg de PC) e ganhar todos os bônus de amizades sem ter que convidar ninguém do facebook (claro que se você convidar ganha algumas coisas, mas nada super necessário), então é bem comum você abrir a tela de chat e encontrar pessoas pedindo para serem adicionadas. Outra coisa boa é que você tem um limite de 50 amigos que você pode ter, isso é bom para que as pessoas não saiam adicionando um monte de gente igual um cachorro louco só para poder ganhar os bônus diários.

Elementos

Assim como em pokémon, nesse jogo os monstros também tem seus elementos e também temos elementos que são mais fortes contra outro elemento específico. Os elementos são: Fogo, Água, Vento, Luz (Light) e Trevas (Dark). O esquema é esse:

- Fogo é forte contra Vento
- Vento é forte contra água
- Água é forte contra fogo
- Luz é forte contra Trevas
- Trevas é forte contra Luz (sim, um é forte contra o outro).

Cassandra, uma monstro do elemento fogo

"Moedas", energia e etc

Como todo jogo online de celular, Summoners War também possui moedas no jogo. A mais usada é a mana, você consegue mana em fontes que você coloca no seu vilarejo e ao derrotar vários monstros nas dungeons, bem como ao cumprir as missões normais e diárias.

Também temos os cristais, que é um tipo de moeda mais difícil de conseguir, pois com ele você consegue comprar scrolls dourados (que são os melhores scrolls, na qual se invoca monstros entre 3 - 5 estrelas) e os melhores itens. Você os consegue em uma mina que coloca no vilarejo (bem pouco), derrotando os rivais na arena (não os players, mas os personagens do modo história que ficam na arena depois de derrotados), concluíndo missões diárias entre outros. Quanto aos cristais vou lhes dar uma dica, não usem a opção de usar 75 cristais para invocar um monstro, esperem acumular 225 e comprem um pacote que tem na loja e que vem 3 scrolls dourados, um angelmon (monstro usado para ganhar um monte de xp ao ser fundido com outro) e mais um pouco de mana, compensa bem mais.

Temos também a energia presente em tantos jogos, mas como esse jogo tem muita coisa pra se fazer, nem sempre você gasta toda a energia em uma sessão e quando faz essa proeza, ela se recupera rapidinho comparado com outros jogos, além de que você ganha bastante energia ao completar as missões diárias e o bom é que nesse jogo ela é cumulativa, ou seja, se no seu level o máximo de energia que você acumula quando não está jogando é 70, ganhando em missão você pode passar esse máximo, ou seja, se você sua barra está 60/70 e você ganha 15 de energia em uma missão, ela vai ficar 75/70, e isso é muito bom.

Um jogo que vale a pena

mapa das dungeons

O jogo é tão legal e viciante que eu poderia continuar escrevendo bem mais coisas sobre ele, mas como essa matéria não é um detonado, não vamos torná-la cansativa. Enfim, recomendo muito esse jogo, pois além de ser divertido, ser um bom RPG e lembrar Pokémon, os gráficos também são muito bons, agora se me dão licença tenho que upar meus monstros.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Achei por aí: 4chan Cup

A Copa acabou faz duas semanas já, e foi ótima. Um evento desse porte deixa saudades de tão grandioso que é. Mas o Achei por aí de hoje vem para ajudar a matar um pouco as saudades da Copa e curtir umas zueras básicas, claro, com a mais famosa Copa das internets, a 4chan Cup.



Como o próprio nome diz, é a Copa do 4chan. Cada board tem seu time, e seus jogadores, uniformes e até os hinos são inspirados em memes de cada uma delas. Os jogos são simulados no PES, no bom e velho modo CPU vs. CPU, mas com os técnicos de cada board podendo fazer alterações táticas e substituições durante os jogos.


Tudo começou a uns 3 anos atrás, com a primeira Copa, que foi um sucesso inesperado. Com o passar do tempo, mais boards foram entrando na Copa e ela teve que ser dividida em duas copas (que são na prática duas divisões), jogadas a cada três meses, seguindo o ciclo: Winter Cup/Babby Spring/Summer Cup/Babby Autumn. As Babby são a segunda divisão, ao passo que a Winter e a Summer são a primeira. Times que vão bem numa Babby Cup jogam a 4chan Cup seguinte.

E agora chegou a hora da Summer Cup! A primeira fase ocorreu nas últimas semanas, e já temos os classificados para os mata-matas, que serão jogados neste fim de semana. Não posso definir um claro favorito por duas razões. Primeiro, nenhum time conseguiu vencer todos os jogos de seu grupo. Segundo, pois os 5 melhores rankeados foram eliminados na fase de grupos. :D

Deixo vocês agora com os melhores momentos de dois dias de jogos: dia 1 e dia 2. Aproveitem e assistam a fase final, reforçando que será neste fim de semana. Um torneio interessante, relacionado a cultura da internet, com todos os memes possíveis, é algo que só acontece a cada 6 meses no 4chan! Quem sabe agente aqui do Bloge não faz algo semelhante futuramente né... Té a próxima pessoal!


sexta-feira, 25 de julho de 2014

Podcast, companheiro para todos os ouvidos



    Lembram da nossa infância, onde programávamos nosso dia de acordo com a programação da TV? As 11:30 não podíamos estar fazendo mais nada porque era a hora dos Power Rangers na Globo. Daí veio a internet com youtube, netflix e outros, e deixamos de ser refém do horário das emissoras. Agora eu escolho quando assistir minha série favorita. Essa mesma comparação pode ser feita entre o "quase morto" rádio (mas que resiste em morrer de vez) e os podcasts. 
     Já que não precisamos mais comprar um cd para escutarmos aquela puta música, e muito menos ouvir através do rádio a mesma, o dito cujo acabou se tornando apenas mais um veículo de notícias. Geralmente você escuta o rádio no trânsito, a caminho de casa ou do trabalho e fica mais atento àquelas conversas entre os radialistas, seja qualquer assunto que te interessa. E é para isso que temos o podcast hoje em dia. Nele podemos baixar um bom programa sobre determinado assunto como futebol, cinema, política, etc, e ouvir no pc, ou mesmo no carro através de um pen drive. No meu caso, sempre baixo um podcast para escutar no carro quando vou fazer uma viajem. 
     Sei que quase todos que lerem essa matéria já devem ter escutado algum podcast, ou pelo menos conhecem o formato. Mas para aqueles mais desavisados, vou fazer uma pequena lista dos melhores do gênero:

- Nerdcast: O maior podcast do Brasil (e de acordo com algumas pesquisa, talvez até do mundo). Alexandre Ottoni e Azaghal reúnem amigos e especialistas para uma conversa informal sobre os mais diversos assuntos nerds todas as sextas. De Senhor dos Anéis até Sandman, já são mais de 400 episódios, todos bem produzidos e engraçados. http://jovemnerd.com.br/categoria/nerdcast/
- Matando Robôs Gigantes: desde 2008, também aborda temas bem nerds, como hqs, cinema e livros (além de também fazer parte do "Império Jovem Nerd"). A única diferença ao seu antecessor é a duração do programa, sendo um pouco mais curto. http://jovemnerd.com.br/categoria/matando-robos-gigantes/
- Rapaduracast: Especificamente sobre cinema. Também já existe há alguns anos, e é tão bem produzido, informal e divertido quanto os outros dois que listei acima. http://rapaduracast.com.br/
- Papo do Fino: Do site O Fino da Bola, esse só aborda o esporte bretão. E infelizmente é o único podcast sobre futebol que eu recomendo. http://www.ofinodabola.net/papo-do-fino-podcast/

terça-feira, 22 de julho de 2014

Top 5 - Séries de comédia (só as que têm risadinha no fundo)

Quando escrevi meu primeiro post aqui no Bloge, um top 5 de melhores séries dramáticas, já tinha adiantado que em breve faria um sobre séries de comédia. Antes de mais nada, preciso esclarecer como categorizei os programas que listei. Se você der uma rápida pesquisada em inglês, vai notar que os americanos chamam as séries de TV Shows, e nessa categoria podemos colocar até o programa do David Letterman. Daí decidi fixar as séries de comédia nas chamadas sitcoms (Situation Comedy), que são basicamente histórias com personagens e situações cotidianas trabalhadas de maneira cômica. Porém, vários formatos de séries se encaixam no termo sitcom, como as animações Simpsons e South Park. Portanto, para fazer um top 5 mais coeso com o que entendo por série cômica, vou apenas listar aquelas que têm as rizadinhas no fundo, com a plateia ao vivo marcando o timing da piada. Certo? Então vamos lá, o top 5 das melhores séries da última semana de todos os tempos de nicksobis, alto nomeado a pessoa mais influente da websfera mundial ;*.

5 - Big Bang Theory

Nerdices e uma gostosa. Pra que mais?


Das cinco que trarei aqui, essa é com certeza a mais atual. Sobre dois nerds e seus amigos que de repente veem sua "divertida" rotina de faculdade (todos doutores, menos howard), filmes, games e outras nerdices atrapalhada com a chegada da nova vizinha gata que rapidamente vira amiga deles. Resumirei em três motivos o porque dessa série entrar nesse top 5. Primeiro: Penny. A deliciosa e espirituosa vizinha que deixa Leonard tão maluco ao ponto de mandar cartões agradecendo ela depois deles fazerem sexo. Segundo: Referências. Já que o nerd está na moda hoje em dia, é fácil nos identificarmos com algumas das situações e obras da cultura pop que os personagens trazem. Desde citações de Star Wars praticamente o tempo todo, até episódios hilários como um envolvendo uma réplica do anel usado em O Senhor dos Anéis, e outro onde Sheldon transforma uma simples fila de cinema para ver Os Caçadores da Arca Perdida numa aventura digna do Dr. Jones. Primeiro: Sheldon. Já ouvi muita gente dizendo que o personagem é extremamente exagerado em suas idiossincrasias (peculiaridades), e concordo que ele passa do ponto da comédia em algumas poucas ocasiões. Mas em alguns momentos, o nerd dos nerds produz situações simplesmente épicas, como quando tenta agradecer Penny pelo guardanapo usado pelo seu ídolo Leonardo Nimoy (Spock), onde ele chora de alegria ao perceber que poderá agora clonar seu próprio exército de Spocks a partir da saliva do ator.

4 - Sai de Baixo

Assistia escondido da minha mãe por causa do horário...


Ué, uma séria brasileira? Sim, meus amigos, uma séria brasileira. E a única que merece estar aqui. Na verdade tratado mais como um show dominical, vou colocá-la aqui porque era de rachar o bico, além de ter uma plateia com as risadinhas no fundo, como eu disse, essencial para esse top. Não tem muito o que falar sobre a sinopse dessa produção, só que era uma família disfuncional dividindo um apartamento. Com um roteiro mediano, a grande sacada dessa produção era a química do elenco e a improvisação dos atores em cima das características de seus personagens. Magda (Marisa Orth) era a gostosa burra; Edileuza (Claudia Jimenez), a Globeleuza era a empregada sarcástica; Caco (Miguel Falabella) o malandro de sangue azul que tinha horror a pobre e ao trabalho; Ribamar (Tom Cavalcante) o maluco zelador do prédio que sempre tentava se dar bem. Com Vavá (Luiz Gustavo) e Cassaaaandrrrrra (Aracy Balabanian) se fazendo de escadas para as piadas, Tom Cavalcante e Miguel Falabella faziam a gente chorar de rir. O clima era tão bacana e despretensioso que os próprios atores não aguentavam e riam das piadas enquanto rolava a gravação. O problema é quando um tenta se destacar mais do que o outro e a briga de egos acaba arruinando a produção. E foi justamente o que aconteceu, Tom saiu no final da segunda temporada depois de Claudia que saiu um pouco antes. E claro que o elenco original era o grande chamariz da série, e os substitutos não conseguiram manter a mesma no nível anterior. Vale lembrar que a Globo fez um especial no ano passado com novos episódios numa curta temporada contando com alguns dos atores originais. Confesso que não vi e não me interesso muito, pois o auge da série foram as duas primeiras temporadas, mas fica a lembrança para quem quiser dar uma conferida. Vou deixar abaixo um vídeo de um dos melhores momentos da carreira de Tom Cavalcante como Ribamar, deixando os outros atores desengonçados de tanto rir. Coloque no minuto 22 pra gargalhar.



3 - Two and a half men

A comédia vida real de Charlie Sheen


Tá bom, a série hoje não dá. Ashton Kutcher, apesar de ser um cara divertido, não encaixou seu personagem na trama, isso muito por causa dos roteiristas que perderam a mão sem Charlie Sheen. Mas ficamos com as primeiras temporadas onde Charlie Harper, seu irmão Alan e seu sobrinho Jake fizeram uma das séries de maior sucesso na história recente da televisão. Era uma clássica história de um bom vivant mulherengo curtindo sua vida sem compromissos, com a diferença de que esse bom vivant era vivido por um ator com um estilo bem semelhante ao personagem, pois convenhamos a semelhança dos dois vai bem além do nome Charlie. Nos poucos momentos em que Charlie Sheen não era o centro das atenções, John Cryer roubava a cena e seu filho vivido pelo outrora bochechudo e divertido Angus T. Jones não deixava a peteca cair. Mas assim como Sai de Baixo, o elenco era mais forte do que o roteiro, e quando Charlie Sheen saiu devido a brigas com o criador da série Chuck Lorre, o mesmo devia ter colocado a mão na consciência e decidido parar a série ali em sua oitava temporada. Mas claro que o lucro que a produção trazia ao canal não deixou a série terminar. Depois de quatro sofríveis temporadas com Ashton Kutcher perdido, sem qualquer culpa, diga-se de passagem, a série anunciou seu final na próxima temporada. De todas as cincos séries desse top, essa foi a única (além de Big Bang) que eu acompanhei desde o início simultaneamente com os episódios inéditos, por isso é tão frustante ver a maneira melancólica que a série tomou "simplesmente" por causa do lucro que a mesma fazia. Ficamos então com a nostalgia das primeiras temporadas.

2 - Seinfeld

Nada é tão genial quanto falar sobre nada


Um show sobre o nada. Uma série sem uma trama inicial que faça as coisas acontecerem. Quatro amigos vivendo em Nova York. Um comediante, um funcionário do clube Yankees, um biscateiro e uma editora. Certo, até agora não disse quase nada sobre a série. Vou tentar explicar melhor. É como se fosse um standup em formato de série. Deu pra entender um pouco? Aquelas situações corriqueiras que pessoas normais vivem no dia a dia e que o comediante acaba usando de inspiração para seus shows de standup. Até porque, Jerry Seinfeld foi o rei dos standups americanos por um bom tempo. E usou toda sua experiência para criar, ao lado de Larry David, os roteiros mais inacreditáveis de cada um dos episódios. Desde um sobre o "nazista" da sopa, que fazia uma deliciosa sopa mas que só aqueles que soubessem como tratar com ele poderiam comprar, até o episódio em que os quatro amigos decidem apostar quem fica mais tempo sem sexo ou masturbação. E claro que esses episódios originaram uma porrada de situações hilárias. Mas, se ainda não estiver convencido de assistir a série, apenas saiba que é considerada por muitos a melhor de todos os tempos no gênero, além de ser a série que mais rende em direitos autorais para os produtores e atores, mesmo com quase quinze anos depois de terminar. Parabéns Jerry.

1 - Friends

Melhor das melhores


Agora sim. Friends não é só uma série. É daquelas obras que você gosta e se identifica tanto que chega ao ponto de querer fazer parte dela, mesmo que por pouco tempo. E quem não queria ter como amigos o mulherengo Joey, a tresloucada Phoebe, a lindinha e divertida Rachel, a bitolada e não menos gata Monica, o tabacudo Ross, e por último, e mais importante, o gênio das piadas e do sarcasmo Chandler Bing. Os comentários de Chandler eram sempre ácidos, sarcásticos e oportunos. Mas também, sendo filho de um transexual e uma autora de romances pornô, o sarcasmo e as piadas acabam virando um mecanismo de defesa natural. Porém, é lógico que o show não se resume ao brilhantismo de Matthew Perry e seu Chandler, pois o principal fator que justifica o enorme sucesso da série é a nítida química e entrosamento entre os atores. Os personagens eram tão bem desenvolvidos com suas peculiaridades, que cada um tinha seu momento em cada episódio, até porque todos os seis atores ganhavam o mesmo salário e eram indicados a premiações juntos. E a química era tão forte entre os personagens que os atores acabaram virando grandes amigos na vida real. E para aqueles que acham que tais personagens podiam ficar enjoativos em certo ponto (o que eu acho um absurdo), haviam as sempre ótimas participações especiais de atores consagrados. Brad Pitt, Bruce Willis, Tom Selleck, Sean Penn, Julia Roberts e a estonteante Brooke Shields são apenas alguns dos vários que participaram da série em algum momento. Apesar de piadas ótimas, Friends pode não ter o roteiro tão genial como Seinfeld, mas é de alguma maneira mais prazeroso e reconfortante. Assistir Friends é como ver aquele desenho favorito quando você é criança. Você já viu várias vezes aquele episódio em que o Pernalonga fica correndo do Hortelino no teatro, e mesmo assim, se diverte a cada cena. Vejo e revejo Friends quase todo dia, e não me canso de rir e sempre citar os momentos mais hilários aos meus amigos.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

E então eu lhe nomeio...


Acredito que vocês leitores devem estar se perguntando sobre o que falaremos nessa matéria de hoje, a em algumas linhas você estará sabendo seu nerd curioso querido leitor. Todos já passamos por aquela situação em que você começa a jogar um jogo online, está lá todo empolgado tentando criar aquele char super pica das galáxias e que irá colocar medo nos noobs tetudos, aquele personagem imponente e que coloque até o inimigo mais corajoso pra correr assim que ele entra no campo de batalha, mas eis que depois de muito pensar em um nome forte e que te ajude a criar essa fama você se depara com um aviso de que o nome escolhido já está sendo utilizado. Quando isso acontece vem o desânimo, e bate aquele desespero e a sensação de que você não irá conseguir pensar em outro nome tão legal, mas acredite, você consegue.

É sobre isso que falarei nessa matéria, sobre nomes para jogos, tanto RPG de mesa, como games online, ou até idéias para nicks em fóruns e afins. Irei lhes dar algumas dicas na hora de pensar em um nome.


A primeira dica é bem importante: não escolha um nome zoado se você quer que levem seu personagem a sério. Já vi alguns amigos usando nomes como Tchecaverde e Priestituta, fora os que você acaba vendo in-game, como Toraxana, Buchadevaca e afins. Só escolha nomes assim caso você queira que o seu personagem seja zoado, pois ninguém levará a sério aquele guerreiro super musculoso e fodão, mas que tenha o nome de Jeba Dura. Tente também evitar nomes muito clichês que também acabem virando piada, você não vai nomear seu anão cervejeiro como Gimli Budweiser, ou seu druida como John Hollywood.

A segunda dica é que você também pode tentar juntar o nome de personagens que você gosta. O meu nick por exemplo, o Galford eu tirei de um personagem do jogo Samurai Shodown e o Strife eu tirei de Final Fantasy VII (do Cloud né). Fazendo isso você pode conseguir uma combinação legal e única (sempre consigo usar o meu nick em tudo).

A última dica que eu lhes dou é a de que não crie um char igual a algum personagem e tente usar o mesmo nome (se bem que na maioria das vezes você não vai conseguir, pois esse nome provavelmente já estará em uso), pois o legal é você criar uma identidade única para o seu personagem e não algo que faça as pessoas se lembrarem de outro que já fez sua fama. Nada de criar um char baixinho e invocado e o chamar de Hiei ou Logan e nem um arqueiro élfico chamado Legolas, ou um ranger chamado Aragorn, enfim, acho que vocês captaram a mensagem.

Agora que vocês já sabem algumas tendências que não se deve seguir na criação de um nome e uma que eu recomendei (a segunda dica), lhes aponto um site com uma infinidade de nome para consulta:

http://www.20000-names.com/

Enfim, deixem nos comentários o nome mais original que vocês usaram em um personagem.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Como sobreviver a algumas semanas sem PC



Como é ruim quando seu PC quebra né? Eu passei por essa situação no último mês. E acreditem, não é fácil. São vários problemas que vem quando seu PC quebra e você não tem nem um laptop/notebook/netbook pra quebrar o galho enquanto sua máquina não volta do conserto. É a 3G porcaria do seu celular, é o tablet que não consegue entrar na net, é a falta de wi-fi decente sem senha... O que nos salva nessas horas são os jogos que achamos.

Para começo, você não pode contar com os jogos da internet, uma vez que a mesma não funciona em velocidade suficiente. Então o jeito é se virar com o que se tem na mão. Isso significa vários dias regados a Paciência e Mahjong. Mas também, de vez em quando eu conseguia baixar algum jogo ou outro, quando a 3G permitia. E foi com mais jogos casuais que o meu lado gamer foi satisfeito durante esses dias de dureza.

Quando eu não conseguia mais jogar (uma hora você fica enjoado de tanta Paciência, Mahjong e Bubble Blast), tentava acessar a internet para ver se tinha algo de novo. Só decepção: a 3G é lixo e demora 1 minuto para carregar uma foto, além de comer uma pequena fortuna em créditos. Eu teria gastado melhor meu tempo se tivesse roubado a net de alguém dormindo em vez de tentando usar a 3G.

E por fim o terceiro recurso para combater o tédio se chama televisão. Posso dizer que dei sorte do problema no PC ter sido no meio da Copa. Com isso, praticamente não tive um dia sem ter o que fazer: a solução era assistir o jogo que tava passando na TV. Sempre tinha jogo. De 1h, de 4h, de 7h, até de 10h teve. E eu vi todos, também pelo fator "tô sem PC e sem nada melhor pra fazer".

O lado bom foi que participei de um retiro involuntário da internet, pude me desconectar um pouco. Além de ter achado alguns jogos com potencial interessante, dos quais tratarei em futuros posts. E você leitor do Bloge, o que faz quando está sem acesso a computador? Conte nos comentários!

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Achei por aí: Los Angeles - Cidade Proibida

Que Decote
     

    Talvez o enquadramento desse filme na sessão "Achei por aí" possa não ser muito justo, afinal esse espaço tem como objetivo compartilhar filmes e séries mais obscuras, menos mainstream, do que outras obras. E um filme que levou dois Oscars e recheado com estrelas do calibre de Kim Basinger, Russell Crowe e Kevin Spacey dificilmente passaria despercebido do grande público. Mas foi justamente o que aconteceu com esse que vos escreve, pois eu sequer tinha conhecimento de tal filme até pouco tempo. E depois de assisti-lo já o coloco entre os maiores, senão o maior, filme de suspense policial que já vi. 
     Baseado em um livro noir (estilo que o filme representa com maestria), o filme conta a história de três policiais que se pegam no centro de uma série de assassinatos envolvendo a máfia local de Los Angeles na bucólica década de 50. De início já somos apresentados as diferentes personalidades do trio de protagonistas, cada um com objetivos e atitudes extremamente diferentes e conflitantes em relação aos outros, mas que acabam tendo que superar as diferenças e de alguma maneira trabalhar em equipe pelo bem maior. E esse é justamente o grande barato do roteiro, pois acompanhar os três policiais que de início não tinham absolutamente nada em comum tendo que trabalhar em conjunto é sem dúvida empolgante. 
     Russel Crowe interpreta Bud White, um jovem policial que age de maneira extremamente violenta e instintiva, e tem predileção em punir homens que violentam mulheres. Guy Pearce faz Edmund Exley, um carreirista que subiu rápido à posição de tenente-detetive, é extremamente rígido quanto ao seu código de conduta e não se preocupa em delatar os colegas pela justiça ou mesmo em favor de sua carreira. E por último, mas mais importante (porque foi justamente por causa dele que descobri o filme) temos Kevin Spacey e seu Jack Vincennes, um policial boa praça e malandro que consegue um dinheiro por fora devido a um acordo com um editor de uma revista de fofocas de Los Angeles, onde Jack prende famosos com drogas e deixa o paparazzi fotografar o flagrante em troca de uma grana, isso além de dar consultoria a uma famosa série policial da época. Além desse trio que carrega o filme por si só, ainda temos Danny DeVito, que faz o famigerado jornalista, e Kim Basinger como uma prostituta de luxo que se apaixona pelo personagem de Russell Crowe. A atriz continuava linda apesar de seus mais de 40 anos e inclusive venceu o Oscar pela atuação no filme.
     
Unidos do Cada um por si
     Mas mesmo depois de assistir o filme, ainda fiquei pensando do porque ele não ser tão comentado quanto outros que nem de longe são tão bons. Porque ele não é tão famoso, e nem foi tão bem nas bilheterias. Daí, foi só ver o ano em que ele foi lançado para entender toda a injustiça: 1997. Para aqueles que ainda não lembraram, esse foi o ano do filme que mais ganhou Oscars na história (ao lado de Ben-Hur e O Retorno do Rei), e que de tanto comentado e repassado se tornou também um dos filmes mais enjoativos de todos os tempos: Titanic. Longe de mim querer discutir a qualidade do filme de James Cameron, pois é realmente uma grande obra, mas depois de assisti-lo várias vezes podemos notar que foi sim um pouco superestimado, talvez pela comoção com a tragédia real, ou mesmo pela história de amor que é sem dúvida bem apelativa ao público. Porém, deveria ter sido dado um pouco mais de valor aos seus concorrentes da época, como o próprio Los Angeles - Cidade Proibida, que conseguiu apenas as estatuetas de melhor roteiro e melhor atriz, perdendo todas as outras para Titanic.
     Justiça feita, é um filme obrigatório para quem gosta de um bom noir/policial/suspense, ou mesmo para quem aprecia um bom roteiro com ótimos personagens e atuações. Vale mencionar também a linda trilha sonora, além da fotografia, figurino e cenários que facilmente nos transportam para a linda Los Angeles da década de 50. Só um aviso, é daqueles filmes que necessitam total atenção para se acompanhar a história, e em muitos casos revê-lo novamente pode até revelar ainda mais nuances que passaram desapercebidas da primeira vez. E ver esse filme de novo é algo que farei com muito prazer de tempos em tempos.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Persona 3: Spring of Birth


Olá Nerds Tetudos leitores do bloge!! Eu havia prometido esse review pra semana passada, mas como vocês viram, tive que lançar a matéria falando sobre o novo jogo da Marvel (que você pode conferir clicando aqui) enquanto ele ainda era novidade. Mas como eu sempre irei cumprir o que prometo a vocês, hoje irei fazer um review da adaptação de Persona 3 para as telinhas.

Para os que não sabem, Persona 3 é um jogo de RPG que foi inicialmente lançado para Playstation 2 e teve uma versão extendida para PSP. No jogo você controla esse pirralho jovem que está na foto acima (que no jogo não tinha nome, o nome dele era você que escolhia). O jogo teve um diferencial interessante na época, pois além de ser um RPG de exploração de Dungeon com a batalha sendo em turnos (ou seja, um JRPG), ele também é um simulador social. No jogo você tinha que cuidar da vida do personagem no colégio e fazeer amizades, e essas amizades te davam bônus na criação dos Personas. Mas o que são Personas? Personas são seres que os personagens principais podem invocar, segundo o jogo são seres que já estão na alma dos personagens e são formas materiais de suas emoções. O jogo causou polêmica em seu lançamento, pois para invocar as personas, os adolescentes usavam um "evoker" que tinha um formato de uma pistola, ou seja, apontavam o evoker na cabeça e puxavam o gatilho (sim, meio emo).

Mas apesar de toda essa emice, o jogo era muito bom e foi considerado pela crítica especializada (e pelos fãs, que inclui a mim) como um dos melhores RPG's criados para o Playstation 2, e inclusive acabou ganhando uma boa continuação (Persona 4) para a mesma plataforma, mas segundo os fãs, por mais que P4 tenha sido um bom jogo ainda não supera o P3 (vamos usar siglas pois escrever o nome toda hora cansa).

Os fãs estavam carentes de um anime/mangá fiel a obra, pois o P4 ganhou uma ótima adaptação em anime que teve 25 episódios e um mangá fiel a obra. O P3 também ganhou um mangá, porém a história não se passa durante a história do jogo e a mesma é bem confusa, até mesmo para quem já jogou o jogo. Mas finalmente os japas ouviram o pedido desesperado dos fãs e resolveram contar toda a história desse belíssimo jogo em uma trilogia de filmes em formato anime, sendo que o primeiro filme já foi lançado e é dele que esse review irá falar, será que a adaptação de P3 teve um bom começo? Continuem lendo meus caros Padawans que vocês irão saber.

Adeus mundo cruel!!!

História

Persona 3 conta a história de estudantes colegiais que, utilizando de suas Personas (manifestações físicas da personalidade do indivíduo) passam a combater o surto da "Síndrome da Apatia" causada pelo surgimento das Shadows (criaturas que habitam "Tartarus" durante a Dark Hour que foram libertadas após um experimento fracassado da Kijiro Corporation). (Wikipédia)

Explicando a explicação acima (hehe): Dark Hour é como se fosse uma 25ª hora do dia, horário esse em que pessoas normais são transmutadas para um caixão, mas que as pessoas "especiais" ficam conscientes e podem sofrer ataques das shadows (nem todas as pessoas especiais podem invocar personas para se proteger), e no começo da história algumas pessoas normais começam a presenciar a Dark Hour e quando voltam ficam completamente apáticas (por isso o nome síndrome da Apatia).

Também é na Dark Hour que aparecem as Shadows, que são monstros que atacam as pessoas que não estão transmutadas em caixões. As Shadows vem de Tartarus, que é um mega prédio estranho que aparece durante a Dark Hour onde seria o colégio dos personagens principais.

Na história o personagem principal entra para um grupo encarregado de destruir as Shadows e investigar Tartarus.

Personagens

Nesse primeiro filme ainda não apareceram todos os personagens do jogo, então somente irei falar dos personagens que apareceram.


Makoto Yuki: O personagem principal recebeu esse nome para a animação (já que no jogo o nome era escolhido pelo player). Yuki perdeu os pais em um acidente de carro 10 anos antes da data do início da história. Yuki é um personagem bem frio (talvez pela perda precoce dos pais) e parece não se preocupar com o rumo dos acontecimentos durante a história. Ele também é o único que consegue invocar mais de uma Persona, os outros só possuem uma persona, já Yuki pode possuir várias.


Yukari Takeba: O pai de Yukari era um ciêntista importante da Kirijo Group e mesmo não sendo a favro, participou da pesquisa que envolvia os Shadows, mas ele morreu no acidente que causou a liberação dos Shadows e criou Tartarus. Yukari entrou para o SEES (o grupo que combate as Shadows) pouco antes da chegada de Yuki, e no começo da história ainda tem muita dificuldade para invocar sua Persona. Ela também tem problemas de relacionamento com sua mãe, coisa que tornou mais fácil a sua ida para o dormitório e entrada para o SEES.


Junpei Iori: Junpei entra para o SEES depois de Yuki, quando Akihiko o encontra chorando igual um bebê durante a Dark Hour e descobre que ele também pode invocar Personas. Ele também é o típico palhaço do grupo, fazendo piadas toda hora para esconder o seu nervosismo. No começo (na parte da história desse primeiro filme) ele tem muita inveja pelo fato de Yuki ser sempre escolhido para liderar e ter uma habilidade maior que os outros.


Mitsuru Kirijo: Líder do SEES e uma dos primeiros membros do mesmo. Filha de Takeharu Kirijo, dono do Kirijo Group, grupo é dono da escola dos personagens e de vários outros estabelecimentos pela cidade. Ela foi a primeira do grupo a aprender a invocar Personas, com ajuda de seu pai, e seu avô (dono do Kirijo Group na época) foi responsável pela pesquisa que levou ao acidente que libertou as Shadows.


Akihiko Sanada: Akihiko perdeu os pais muito cedo e foi criado em um orfanato junto com sua irmã Miki e seu melhor amigo Shinjiro Aragaki. Sua irmã acabou morrendo em um incêndio, coisa que fez Akihiko achar que era fraco por não conseguir salvá-la, após isso ele decidiu se tornar forte para proteger as pessoas que ama. Para alcançar seus objetivos ele entrou no clube de Boxe, não por ser amante do esporte, mas para se tornar mais forte, e com o tempo passou a ser capitão do time de boxe da escola. Ele, juntamente com Mitsuru, é um dos primeiros membros da SEES.

Tem alguns personagens que aparecem pouco nesse primeiro filme e outros que só aparecem mais pro final, não irei falar deles para não estragar a história e dar spoilers.

Analisando

O filme começa igual a abertura do jogo, com o personagem principal presenciando a Dark Hour enquanto vai para o Dormitório, e mesmo nessas circunstâncias ele não dá a mínima e continua seu trajeto tranquilamente enquanto ouve música em seu CD Player (badass mode detected). Olhando a descrição dessa abertura quem jogou o jogo pode ver que o anime começou bem fiel ao mesmo. A história segue o mesmo rumo do jogo, com algumas poucas diferenças para que a adaptação ficasse melhor. As lutas foram muito bem feitas, inclusive com explicações táticas durante as mesmas (sobre fraquezas de determinado Shadow, etc). Também é muito legal ver várias personas do jogo na Telinha (Jack Frost aparece =D).

As personalidades dos personagens também ficaram bastante fiéis, até a personalidade extremamente fria do Yuki encaixou de uma forma legal. O único ponto negativo que eu consegui identificar foi que no anime fizeram o Yuki ficar em um nível muito acima de seus companheiros, sabemos que no jogo ela acaba sendo o melhor, mas nesse primeiro filme a diferença ficou muito grande.

A trilha sonora é outro ponto positivo, pois o filme conta com a mesma trilha do jogo, que é muito boa, confesso que me deu uma nostalgia muito grande ao ouvir as mesmas músicas no filme. A animação também está muito bonita e atual.

Afinal, vale a pena esse negócio?

Turminha Badass

Com certeza, se você é fã do jogo irá adorar, pois a história não poderia ser mais fiel, a trilha sonora é idêntica e os personagens foram muito bem adaptados. Se você nunca jogou o jogo não se preocupe, pois o anime consegue explicar de uma forma legal os acontecimentos, ou seja, você não irá ficar tão perdido. E para tirar a dúvida de vocês: essa foi uma das melhores adaptações de jogo que eu já vi. E olha que não foram poucas. Aproveitem o filme, só não tentem invocar personas em casa (se é que me entendem).

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Achei por Aí: Marvel Avengers Alliance Tactics


Os fãs da Marvel e nerds em geral devem se lembrar de um joguinho que apareceu alguns anos atrás e chegou até a ser considerado o jogo de Facebook do ano (não me recordo de qual ano foi), que era o Marvel Avengers Alliance. O jogo era um JRPG da Marvel, no qual você criava um agente e lutava ao lado de heróis que você ia adquirindo com o tempo. Porém, como o jogo era muito repetitivo, acabou caindo no esquecimento.

Mas todos conhecemos a Marvel e sabemos que eles sempre pegam as idéias que dão certo e as melhoram, é o caso dessa continuação (?), que pouco teve alteração em seu título, somente a inclusão do termo "Tactics", que acaba descrevendo muito bem o que você pode esperar do jogo.

Para fazer um comparativo mais compreensível é só levarmos em conta um grande sucesso dos RPG's: a série Final Fantasy. O primeiro Avengers Alliance era parecido com um jogo regular da série final fantasy no que se refere aos combates (por turnos), mas sem aquela vasta exploração de cenários, coisa que como eu citei anteriormente, acabou "desgastando" o jogo. Porém, o Avengers Alliance Tactics tem os sistema de combate que lembra o Final Fantasy Tactics, ou seja, você controla os seus heróis em um mapa que lembra um tabuleiro e executa suas ações (posicionamento, ataque, etc), o que deixou o combate bem mais dinâmico e interessante.

Cenário de uma Batalha em Marvel AAT (melhor abreviar essa porra coisa)

E como vocês podem ver na imagem acima, outro grande ponto positivo foi a implantação de gráficos 3D, esses que ficaram muito bem feitos para um jogo de Facebook, por mais que não seja um crítico dos jogos com gráficos 2D, eu achei que para esse tipo de jogo ficou muito mais emocionante você ver seus heróis usando suas habilidades no 3D.

Outra parte muito interessante do jogo é que nele você não somente sai com os heróis e vai brigar pelos mapas, você fica responsável por uma base da S.H.I.E.L.D. e tem que ir gerenciando suas instalações, juntando prata e ISO 8 para melhorar as mesmas e as habilidades dos seus heróis e agentes (sim, você tem um monte de agente disponível pra usar nas missões também). 

Um dos problemas do jogo é que ele abusa no número de recursos que você deve ter pra ir evoluindo, são 4 no total: Prata (que você consegue completando missões, enviando agentes ou heróis em missões do hangar ou atacando a base de outros players), ISO 8 (que você consegue na refinaria e a velocidade depende de o quanto a mesma está evoluída, mas também pode conseguir completando algumas missões ou atacando bases de players), Pontos SHIELD (necessários para evoluir um monte de coisa, e esses você só consegue recebendo de presente de amigos e coletando diariamente da base de seus aliados, sim, como todo jogo de fb você deve ter amigos jogando pra evoluir mais rápido) e Pontos de Comando (que são os mais chatos de conseguir e são necessários para comprar mais heróis, e para conseguir você deve realizar missões, que quando dão PC é somente 1 e olhe lá, ou ter sorte nos sorteios que tem depois de algumas missões, que nas primeiras podem cair de 1 a 5 PC).

O jogo também possui um sistema de PVP, no qual você pode atacar as bases de outros jogadores para conseguir prata e ISO 8, claro que no começo toda base começa com um escudo de proteção, que garante que você não será atacado enquanto estiver fraco. Esse escudo sai com o tempo, ou caso você ataque algum player antes desse tempo acabar.

Acredito que você que leu até aqui já deve estar se perguntando: Mas será que esse jogo vale a pena? A minha resposta mais sincera é: SIM. Eu particularmente não me empolgo com nenhum jogo de Facebook faz muito tempo, mas esse jogo pelo fato de ter Super-Heróis (sim sou Nerd, o blog é pra isso né), os gráficos são lindos pra joguinhos desse tipo e o jogo é realmente viciante, desde que eu comecei não parei de jogar, ou seja meus amigos Nerds, é recomendadíssimo.

Para os que se interessaram, o jogo está em fase beta, por isso ainda não tem muitos personagens jogáveis, mas se lembrarmos que o último era assim e terminou com uma infinidade de heróis podemos nos empolgar e muito, e é claro, por toda sua jogabilidade mais interessante esse com certeza veio para ficar mais tempo.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

No Limite da Marmota

O Dia da Marmota de Tom Cruise
Apesar de o tema viagem no tempo ser interessante e instigante por si só, vários sãos os filmes tratando sobre o mesmo que se autodestroem por não saberem trabalhar direito com tal conceito. No meu caso, confesso que assisti poucos filmes sobre o tema, ou talvez tenha até assistido muitos, mas por não serem memoráveis acabei logicamente esquecendo-os. Algo que não aconteceu com O Feitiço do Tempo. Esse clássico da Sessão da Tarde trazia Bill Murray numa situação inovadora e hilariante onde o protagonista revivia o mesmo dia seguidamente, sem nunca escapar desse "looping". Toda vez que ia dormir já se preparava para o Dia da Marmota recomeçar (nome do evento que ele estava cobrindo como repórter). Depois de muitos anos No Limite do Amanhã me divertiu e entreteve tanto quanto o filme de Murray. Algo estranho a primeira vista, pois se levarmos em conta o pôster que ilustra esse post, além de termos Tom Cruise encabeçando o filme, astro de filmes de ação e ficção, com pouca rodagem pela comédia nos últimos anos (exceção ao ótimo Jerry Maguire), podemos apostar em mais uma ficção cientifica desinteressante e sem inovação, algo essencial no genêro. Sim, é uma ficção. E não, não é mais do mesmo. É divertida e instigante.
Bill Murray na Sessão da Tarde, clássico dos clássicos


No Limite do Amanhã nos traz o Sargento Cage (Cruise), em meio a uma guerra da raça humana contra alienígenas que estão rapidamente dizimando nossa espécie. Mesmo não sendo um soldado de campo, o oficial acaba se vendo no meio da batalha derradeira contra a raça invasora, na famosa Normandia (já fazem 70 anos do Dia D hein...). Para surpresa de muitos Cage morre pouco depois de iniciar a batalha, assim como praticamente todos os humanos. Porém, acorda no início do mesmo dia. De início não consegue acreditar no que acontece, mas depois acaba descobrindo que acidentalmente adquiriu a habilidade de voltar no tempo através do contato com os aliens, o que acabava fazendo-os naturalmente imbatíveis, pois sempre podiam voltar no tempo e corrigir os erros dos confrontos. Com a ajuda da heroína de guerra Rita Vrataski (vivida pela lindíssima Emily Blunt), a única que não o considera um louco pois já passou pela mesma situação com relação à voltar no tempo.

"Eu te ajudo a dar um pau nos aliens. Mas para de babar..." *_*

Impossível não relacionar a temática com a atual geração de jogos eletrônicos. Podemos hoje salvar quase que infinitamente durante a campanha de um jogo (quase, né Dark Souls), e se morrermos é só dar um load e não cometer o mesmo erro. Tom Cruise ficava praticamente dando load no dia da batalha contra os aliens
sempre aprendendo algo com sua morte em campo pra depois agir diferente no mesmo/seguinte dia. A questão cômica do filme vem justamente dessa reação do protagonista com esse vórtice ao qual está preso. Assim como no Feitiço do Tempo, o protagonista de início acha que deve estar louco ou em um sonho estrando, depois de repetir alguns dias, aceita a ideia e tenta tirar o melhor proveito possível de saber o que vai acontecer no dia por ter já vivido o mesmo. Se Tom Cruise não tem a cara de deboche do Bill Murray, as sua reações ao mesmo dia e as mesmas situações, assim como as várias maneiras em que ele morre tentando aprender com o inimigo são hilárias. Interessante também notar como os protagonistas acabaram usando a prisão temporal para se aprimorarem, o personagem de Bill Murray aprendeu a tocar piano em "um" dia, e o de Tom Cruise virou o melhor soldado possível de tanto treinar nesse mesmo "um" dia.
Tom Cruise, por ser o ator mais lucrativo de Hollywood, acaba criando uma imagem pré-conceituosa nos mais leigos de que se trata apenas de um galã, sem muito talento. Algo que suas três indicações ao Oscar negam. E, apesar de ter feitos filmes no máximo medianos nos últimos anos, é daqueles profissionais que sempre se esforça em qualquer projeto. E como o cara do Missão Impossível tá divertido nesse novo filme. Pois seu personagem é uma pessoa comum aprendendo a viver com a situação estranha e cômica em que está.

Como nem tudo são flores, o final do filme acaba deixando um pouco a desejar. Com um desfecho com muitas pontas soltas, algo normal em qualquer filme sobre um assunto tão paradoxal como viagem no tempo, acaba sendo um pouco covarde no fim, com o nem sempre aplicável "final feliz". Bem diferente do mangá japonês do qual o filme foi adaptado. Mesmo assim, ainda é uma excelente pedida, sendo um filme leve, divertido e instigante. E, se esse texto não conseguiu convencê-lo a assistir o filme,  é só dar um save, e ir assisti-lo. Se não gostar, dê um load, que não vai ter perdido tempo nenhum.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Reformulação no Bloge!!!

Pessoal, como eu havia postado no facebook esses dias, o Bloge está passando por um processo de reformulação na equipe e alguns membros saíram, alguns por causas pessoais, outros por desmotivação, mas mesmo assim somos muito agradecidos por tudo o que eles fizeram pelo blog.

Mas mesmo assim, ainda continuaremos trazendo matérias de qualidade para os leitores que continuarem acompanhando o Bloge, e também atrair novos leitores.

Nesse Momento estamos procurando por mais pessoas que estejam dispostas a participar do bloge, fazendo parte da equipe ou até mesmo enviando matérias de vez em quando, pois tenho planos de futuramente fazer um quadro com matérias enviadas pelos leitores. Se alguém quiser fazer parceria também é muito bem vindo.

Bom, sem mais delongas, os que estiverem interessados, favor enviarem um e-mail para bloge2014@gmail.com.

Essa semana não percam a matéria que irei fazer sobre o primeiro filme de Persona 3.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Os Heróis da Tempestade


Já faz um tempo que sabemos que a Blizzard começou a desenvolver o seu MOBA (Multiplayer Online Battle Arena, ou seja, LOL, Dota, etc), provavelmente (quase certeza) eles perceberam a burrada que fizeram ao enrolarem para comprar os direitos do Dota e ver a Valve os levando e criando uma continuação para o Mod baseado em um jogo que eles criaram. O jogo já entrou em fase de closed beta faz alguns dias, mas o que esperar de um jogo novo em um mercado que já é dominado por 2 grandes (LOL e Dota 2)?

Eu confesso que eu sou jogador de LOL, não curti tanto o Dota 2, e também tentei jogar o Infinite Crisis, que é o MOBA da DC Comics, que reúne vários heróis e vilões da editora, como fã de quadrinhos eu me interessei na hora, porém depois de ser convidado para jogar o closed beta, não gostei nada do que eu vi. Os combates são muito sem objetivo e a partida as vezes demora um tempo absurdo pra acabar, pois o pessoal fica começando tf (team fight) toda hora e o jogo continua e continua e quando você percebe, quase nada do mapa foi tomado. Futuramente até irei dar uma chance para o jogo, pois como eu disse, era closed beta, quando chegar a versão que eles considerarem a final e irei testar novamente.

 Mas voltando a falar de HOTS (Heroes of the Storm, dãããããr), sabemos que dificilmente a Blizzard faz um jogo ruim, sabemos que todos os seus projetos sempre geram um retorno surpreendente dos fãs e que a empresa é uma mina de ouro. Mas esse é um território que até então a Blizzard ainda não explorou e que temos concorrentes mais do que de peso. E provavelmente foi pensando nisso que eles resolveram sair um pouco dos padrões de um MOBA convencional e acrescentar mais coisas e objetivos. É possível usar montaria com o seu hero, embora em alguns casos deva parecer meio hilário, afinal, imagine o Diablo cavalgando um burro e perseguindo um soldado do espaço.

um dos mapas de HOTS

A Blizzard também soube copiar coisas que deram certo em outros MOBAS, por exemplo, assim como a parte de aprendizado de LOL, você só pode passar a jogar contra outros players a partir do level 3, antes você tem que jogar contra bots (nome popular pra IA em jogos desse tipo) para poder aprender sobre a mecânica do jogo.

Outro ponto a se ter em conta são os heróis. O jogo terá heróis de seus 3 principais mundos (Diablo, Warcraft e Starcraft), até o momento são 24 heróis e eles prometem ir lançando mais com o tempo (tipo o que é feito com LOL), até o momento temos na lista: de Warcraft: Asaluz, Muradin, Gasganete, Malfurion, Arthas, Illidan, Falstad, Uther, Suturino (o pudge do dota =P), Tyrande e E.T.C. o Deus do Rock. de Starcraft: Kerrigan, Tychus, Tassadar, Raynor, Abathur, Nova, Sgt. Marreta e Zeratul. e de Diablo: Tyrael, Caçadora de Demônios, Feiticeiro, Diablo e a Bárbara.


Enfim, o jogo promete bastante, estou aqui ansioso esperando me chamarem pro closed beta, pois quem não quer jogar um MOBA com os tão famosos personagens da Blizzard? Claro que eles também poderiam colocar os personagens de Blackthorne e Rock and Roll Racing, seria épico demais. E uma coisa que me deixa mais curioso ainda é o fato de a Blizzard ter prometido pelo menos 10 mapas diferentes, é mapa pra ninguém enjoar. Aguardamos ansiosamente, como nerds tetudos que somos grandes fãs da Blizzard, por mais um jogo de qualidade que eles sabem fazer e muito bem.

domingo, 25 de maio de 2014

Keygen Music

Quem nunca baixou algo da Baía Pirata da net que atire a primeira pedra! Muitas vezes não é algo legitimamente comprado mentira, é tudo Jack Sparrow msm e aí temos que procurar jeitos do programa funcionar. As vezes nós achamos os famosos cracks, e as vezes eles rodam de boas. As vezes eles requerem um código de ativação, que de vez em quando não está no torresmo (ou o que está lá não funciona).

Nessa situação de desespero nós recorremos aos famosos programas keygen. Eles geram os códigos pra gente colocar no programa, e assim ele rodar normal. Há um fato interessante neles, que é totalmente dispensável, mas que ajudou com que eles ficassem na nossa memória. Enquanto o keygen roda, eles tocam uma musiquinha de fundo, normalmente um chiptune extremamente pegajoso, que fica nas nossas cabeças mesmo anos depois de termos rodado o keygen. E alguns ainda são mais modernosos, como o Razor1911, que coloca animações ao mesmo tempo da música.

O chiptune se tornou marca registrada desses keygens. A razão disso não faço a menor idéia é o fato de um chiptune "próprio" servir como identidade de determinado grupo, a sua assinatura, o "fui eu que fiz, ó!". Outro fator é a nostalgia (como explicado nos comentários de Unreal Superhero), já que o processo de crackear começou nos anos 80, e em memória disso o chiptune continua a ser usado. A seguir uma lista de 5 Keygen musics especialmente selecionadas para o post.

Unreal Superhero: provavelmente a mais conhecida de todas, do Digital Insanity.
Razor1911 antiga: um chiptune antigo dos Razor1911, antes deles fazerem aquelas aberturas ao abrir o jogo que fazem agora.
ViTALiTy: clássico de muitos jogos, entre eles BF2.
Orion: um legítimo "achei por aí". Procurando em meio aos outros chiptunes, acabei por encontrá-lo, um dos melhores na minha opinião.
FFF: melhor chiptune de todos para mim. Além de ter utilizado ele bastante, para muitos e muitos jogos...

Bônus: Vinheteiro tocando Unreal Superhero.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

O golpe definitivo do Wii U na Nintendo

Há alguns dias a Nintendo divulgou os resultados financeiros de 2013-2014. O resultado foi um belo soco no estômago dos CEOs da empresa. A Nintendo teve um prejuízo de 229 milhões de dólares no período, isso é quase meio bilhão de reais. Em comparação ao ano de 2012-2013, aonde a empresa lucrou 7,1 bilhões de ienes, é um valor muito significante. Na moeda japonesa, o prejuízo da gigante nipônica no atual ciclo foi 23,21 bilhões de ienes. Isso significa que a empresa perdeu o lucro do período passado e ainda chega ao próximo ano fiscal com 16,11 bilhões de ienes (isso em dólares dá a bagatela de quase 150 milhões). Ou seja, a empresa tem que planejar o próximo ano com um enorme baque em conta.



Não bastasse o grande prejuízo,  a empresa teve uma redução em 10% em suas vendas. Ou seja, o prejuízo da companhia foi fortemente puxado pelo péssimo desempenho do Wii U e a chegada avassaladora de XBox One e Playstation 4. O console que a Nintendo lançou para a nova geração era um Wii com um controle maneiro, que no começo nem estava incluso para quem adquiria o console. Obviamente não foi só um erro de desenvolvimento, também foi um erro de marketing.

O grande atrativo da Nintendo após o fortalecimento da Sony e da Microsoft com as novas gerações relegou a Nintendo ao patamar de coadjuvante num cenário em que lutou bravamente nos anos de Super Nintendo e Nintendo 64. Aí chegou o Game Cube e todas as apostas da empresa no console praticamente quebraram a reputação deles como desenvolvedores de hardware. Obviamente que isso foi ajudado pela facilidade que era de se obter e piratear um Playstation 2 e a chegada da gigante americana dos computadores no mercado de games.

A empresa voltou de forma brilhante com o Wii, focando mais no prazer de se jogar aliado as dezenas de franquias consolidadas e eternas da empresa, o videogame foi um sucesso de venda e liderou por muito tempo as vendas, sendo superada só no fim da geração. O Wii revitalizou a empresa e a confiança voltou, com isso, a empresa seguia faturando alto.

Porém, com a chegada da 4ª geração, eles resolveram juntar tudo o que tinha de melhor na história recente da empresa, o Nintendo 3DS com o Wii. Assim nasceu o Wii U, uma mera fusão entre os dois ramos de desenvolvimento de hardware. Acho que nem preciso dizer que isso foi um fracasso tão retumbante que nem as grandes franquias da empresa conseguiram reverter na quantidade de vendas.

Creio que essa foi a mostra definitiva de que a Nintendo errou e muito com seu console e deve olhar novamente para o passado, quando saiu do fracasso do Game Cube para o sucesso do Wii. E valeria até a reflexão se a empresa pode tomar o caminho da Sega, que foi destruída por apostas erradas em consoles após o Master System. Mas a Nintendo tem um mercado coeso e fiel nos jogos portáteis e aqui a empresa raramente comete erros dessa magnitude. Mas é inegável a representatividade do WiiU no insucesso do último ano fiscal da Nintendo.