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quarta-feira, 30 de abril de 2014

Trakt: um ótimo gerenciador de seriados e filmes

Hoje resolvi falar sobre essa rede social que foi criada para ser um gerenciador de seriados e filmes e que já ganhou um bom número de seguidores: o Trakt.tv. Eu sei que ele já existe a algum tempo, mas muita gente ainda não o conhece ou ainda não tentou usá-lo.

interface da página inicial do trakt.tv

Não farei uma matéria enorme explicando todas as funcionalidades, mas falarei sobre as principais e que me fizeram escolher o Trakt e não outros que existem.

O primeiro de tudo pode parecer meio bobo, mas acreditem, é uma coisa que conta bastante: o visual. A interface é muito bonita e atrativa, além de ser bastante intuitiva também. Você facilmente encontra o que está procurando. E por mais que esse detalhe visual possa parecer fútil pra alguns, parecer porque hoje é difícil negar que escolhemos muita coisa por causa do visual, duvido muito que se tivesse um site com as mesmas funcionalidades do trakt essas pessoas que falam que o visual não importa o escolheriam ao invés dele.

Página que acompanha o progresso dos seriados que você assiste

Outra coisa que eu acho excelente no Trakt.tv é a parte de gerenciamento de seriados, na imagem acima vocês podem ter uma ligeira noção de como é feito. Ele mostra a porcentagem de episódios do seriado que você já assistiu, mostra o próximo episódio para você assistir, seguindo a ordem e se clicar na opção "view season progress" ele te dá a porcentagem por temporada. Isso é uma mão na roda pra quem assiste muito seriado e não os deixa guardados no PC e as vezes acaba esquecendo qual o próximo episódio que deve assistir do seriado X, acreditem eu já passei por isso.

opções bem interessantes

Claro que tudo o que você assiste você pode avaliar, tanto episódios, como o seriado inteiro ou filmes. E pra isso o Trakt conta com 2 opções de escolha para os usuários: Usar o sistema de notas de 1 a 10, ou usar o sistema de somente 2 opções (tipo: gostei ou não gostei) que é o que eu prefiro, pois ao meu ver essa parte de notas de 1 a 10 ficou meio falha no trakt. Explicando: Se você usar esse de 2 notas, o que você marcar com o coração vermelho (gostei) fica em seus favoritos, aí para que não entre nos favoritos ou você não marca nada, ou marca que não gostou. Já usando o sistema de 1 a 10, todos os que você marcar com uma nota acima de 7 irão pra sua aba de favoritos, o que ao meu ver não é certo, por exemplo: eu assisto o filme X e acho ele um puta filme, digno de uma nota 9, mas mesmo eu reconhecendo isso ele não entra nos meus favoritos, porém, ao assistir o filme Y, que por mais que eu saiba que não é grande coisa, digno de um 6, eu adorei o filme e ele passa a ser um dos meus favoritos, e acreditem, isso acontece com várias pessoas. Esse é o problema desse tipo de avaliação no trakt ao meu ver, eles deveriam separar as notas com o sistema de "Like" quando se escolhe a opção de 1 a 10.

Outra opção que você também pode notar na figura acima, é a de não mostrar logo de cara as mensagens que os usuários marcam com a opção "Spoiler Alert" (alerta de spoiler em português). Claro que a maioria irá marcar essa opção, porém sempre tem uns loucos umas pessoas que adoram sair lendo spoilers por não aguentar esperar a hora de assistir o episódio.

Plug-ins para vários programas

Mas uma das coisas que mais me atraiu foi a opção de baixar um plug-in que faz com que o que você terminou de assistir seja automaticamente transmitido para o seu perfil, sem ter que marcá-lo manualmente. Na imagem acima, vocês podem ver os programas que o trakt possui plug-ins. Eu confesso que somente testei no Xbmc (que é o que eu uso) e o desempenho tem sido muito bom, ao final do seriado/filme abre a opção de dar a nota no programa mesmo. Sem falar nos vários apps que existem para iphone, ipad, android e windows phone que permitem que você faça scroob (o ato de o programa marcar como visto após o final do mesmo) pelo celular mesmo, gerenciar sua conta, e até mesmo, marcar o que você assiste manualmente para o caso de você não estar assistindo em casa.

tela inicial de usuário, que mostra

Isso que eu não falei de várias outras coisas, como a tela de usuários que mostra o que você assistiu por último, o fato de você pagar um valor pra se tornar vip e ter acesso a várias outras funcionalidades (e acreditem o valor anual é barato), entre várias outras coisas que o trakt oferece, então leitores, criem logo o seu perfil.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Acesso Antecipado - A nova revolução da Steam?

A Steam é líder de mercado quando se trata de plataforma de compra de jogos por download digital. A empresa de Gabe Newell é quase uma religião para os aficionados por PC e foi responsável por grandes mudanças no mercado gamer nos últimos anos. Primeiro a facilidade que se tornou ter jogos originais, tanto pela comodidade do download digital quanto pelo preço. Afinal de contas, quem nunca torrou uma montanha de dinheiro nas promoções de meio e final de ano da Steam e até hoje nunca jogou aquilo que comprou? Ou seja com o advento da Steam e a adaptação para o mercado brasileiro, ter um jogo pirata hoje só é justificável em caso de lançamentos AAA, quando as empresas cobram absurdos como 120 reais por um jogo, se o lançamento saísse por preços aceitáveis na faixa dos 60 a 80 reais e o jogo pague em diversão o que foi gasto, a pirataria de jogos se aproximaria do seu fim.

A segunda foi a revolução Indie. Pequenos estúdios criando grandes jogos nunca foram surpresa no mercado de jogos, mas a Steam proporcionou o acesso ilimitado a uma gama infinita de jogos de pequenas produtoras, que ás vezes contam com 3 ou 4 pessoas fazendo todo o trabalho. A maioria dos jogos indies não investe em gráficos, investe em jogabilidade e diversão e isso foi um fator decisivo num mercado cada vez mais saturado de jogos repetidos. Hoje, jogos indies ganharam destaque e provavelmente sua biblioteca de jogos é composta por sua grande maioria por eles e aposto que se você buscar na sua memória, vai ver que os melhores momentos que passou jogando recentemente foram neles.

Mas parece que a Steam ainda não esgotou seu arsenal de inventividade para o mercado gamer. Obviamente que aqui não levarei em conta a chegada do SteamOS e do Steam Hardware, a enorme proposta da empresa que pretende inserir a empresa no mercado de "consoles". Ambicioso e com a força da Steam no PC, uma derrocada não abalaria a reputação da empresa quanto ao seu principal nicho.

Contudo, o objetivo de discussão desse post é falar da nova estratégia da Steam: a venda de jogos por acesso antecipado. Começou sorrateiramente e devagar, mas hoje, se você entrar na página de destaque da Steam, estão sendo ofertados lá 2 jogos via acesso antecipado e são os primeiros anúncios do scroll. Porém, ao longo da semana em alguns dias você chega a ver 4 ou 5 jogos, fora a alta rotatividade de jogos sendo destacados pela empresa.

Não confunda aqui Acesso Antecipado com pré-venda, coisa que as grandes empresas fazem para evitar muito prejuízo caso o jogo seja um desastre. O Acesso antecipado é diferente, ele te dá acesso as fases de desenvolvimento do jogo e você é peça importante para os desenvolvedores irem acertando o que está errado e evitar o desapontamento com um péssimo jogo.

Eu acredito que é muito legal esse reconhecimento dos desenvolvedores em ter ao seu lado quem realmente importa e tomando como fundamental a opinião de quem vai jogar. Talvez seja esse o grande ponto dessa modalidade de vendas: saber que você, como jogador, pode fazer a diferença para transformar um jogo marromenos em um grande jogo.

Porém, as empresas e a própria Steam estão pecando em um detalhe importante, o preço. Você pagaria de 30 a 50 reais para ter acesso antecipado a um jogo que pode ser muito ruim mesmo durante o lançamento? O grande charme dos jogos indies é que eles além de bons são super baratos, você chega a comprar grandes bundles ou até mesmo pegar excelentes promoções e com esse mesmo dinheiro, compraria de 5 a 20 jogos, dependendo da sorte.

Eu acho excelente a ideia, mas a execução, na forma de preço está meio errada. Talvez eles queiram que apenas quem realmente se interessa e está afim do jogo ajudando, mas a grande massa de jogadores, aquela que só vai saber da existência do mesmo após o lançamento e um devido sucesso, fica marginalizada e nunca vai se sentir atraída para tal coisa. Talvez se a Steam aliasse o que deu certo com a sua revolução indie em conjunto com o valor que o Acesso Antecipado dá aos jogadores, eles teriam em mãos mais uma ferramenta para deixar qualquer dono de console injuriado.


quarta-feira, 23 de abril de 2014

Achei por Aí: Adventure Bar Story


O Der Graf que me perdoe, mas após passar algumas viciantes horas jogando esse jogo no meu celular, tive que roubar na cara dura invadir a coluna dele para lhes indicar esse RPG que conseguiu trazer uma mecânica bem original, algo raro nos dias de hoje.

No jogo você vive o papel de Siela, uma jovem moça que ajuda sua irmã mais velha Kamerina (sim, eu sei que o nome é tosco) a cuidar do Bar da família (se bem que esse bar mais parece um restaurante). Tudo ia bem (apesar do bar possuir uma clientela bem escassa) até que Gustav, o vilão do jogo, começa a incomodar Kamerina para que ela venda o bar a ele (que já é dono do bar/restaurante mais bem sucedido do reino).

mapa do jogo

Para salvar o bar, Kamerina resolve passar a administração do mesmo para Siela, dizendo que Siela tem mais talento para cozinhar e cuidar do negócio, e diz que ficará trabalhando como atendente. Siela decide que a única forma de salvar o Bar é fazendo ele ser mais sucedido que o bar do vilão. No começo contamos com a ajuda de Fred, que é dono da loja que fica ao lado do Bar. Podemos perceber aqui, que a história não é o ponto forte desse jogo, porém todo o resto agrada bastante.

tela de combate do jogo

Para poder criar o cardápio de seu Bar/Restaurante, você deve ir com a sua equipe (no começo somente Siela e Fred) para as Dungeons conseguir os ingredientes para poder fazer as receitas. As Dungeons possuem vários ingredientes espalhados pelo chão e monstros que você enfrenta em combates aleatórios (típico de um JRPG), e os monstros também sempre dropam ingredientes. A medida que você vai abrindo novas dungeons vão aparecendo ingredientes mais raros.

Olhem na parte de baixo e reparem nos ingredientes

Mas não vá achando que você pode passar o tempo todo enfrentando monstros em Dungeons para upar, o jogo te obriga a focar nas receitas para o restaurante. Você só pode ir a uma Dungeon por dia, depois que volta pra cidade só pode sair no dia seguinte. Ao término do dia, você deve juntar os ingredientes que pegou e cozinhar as receitas, que você pode colocar no menu do dia ou guardá-las pra depois. E outro detalhe muito importante, você não upa matando monstros, para aumentar de level você deve comer as coisas que você prepara, nas batalhas você só ganha ingredientes e vai destravando novas habilidades de combate.

Gustav e sua arrogância...

Para cozinhar você tem algumas opções, utilizar recipes (receitas) prontos, tentar completar alguns que estão incompletos e o jogo vai liberando, usar dinheiro real para comprar (não tem a mínima necessidade disso na verdade), tentar criar um do zero (na verdade vc tem que acertar a combinação e essa é a forma mais difícil) ou comprar algumas receitas que estão disponíveis na lojinha do Fred. A partir do momento que você faz a receita pela primeira vez ela passa a ficar disponível na parte de receitas prontas. Claro que elas também necessitam de equipamentos, você não consegue fazer um omelete sem uma frigideira, por exemplo, e também tem que ir comprando equipamentos necessários para fazer sua receita. Algumas receitas também precisam de alguns temperos que você também prepara (ou compra). Ou seja, essa parte de cozinhar as coisas no jogo é bem feita e explorada. E para deixar outra coisa bem clara, a única forma de ganhar dinheiro é vendendo as coisas que você prepara no Bar.

Encha a pança Coma para upar

Tá aí um joguinho viciante e divertido para celular, ele está disponível para IOS e android, ele não é gratuíto, porém não é caro (se não me engano paguei 5 obamas). E como os que leram a matéria órfãos do JRPG já sabem, esse é um gênero que está meio esquecido ultimamente, e Adventure Bar Story é uma boa pedida para os fãs.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Achei por aí: Flick Kick Football Legends

Flick Kick Football Legends é um jogo lançado para celular que já tem uma certa idade (em jogos de celular, 1 ano é uma idade considerável), mas isso não altera em nada a qualidade do jogo. Ao ser lançado em meados de 2013, FK conseguiu um número considerável de fãs, com seu visual retrô anos 70 e sua jogabilidade simples de passar o dedo pra fazer as jogadas, e com isso tentar levar a sua equipe à glória do título da Primeira Divisão.


Para essa jornada épica, temos que passar por várias divisões, que vão se tornando cada vez mais difíceis. Para conseguirmos, temos que comprar melhores jogadores (além de evoluir os que já temos), que vem em "pacotes de figurinhas", cada pacote custando o dinheiro que ganhamos no jogo. Há o pacote comum, que só vem com jogadores comuns, que custa as moedas, e os pacotes especiais, que custam o dinheiro verde do jogo (mais conhecido como notas :p). O problema é que as notas são muito mais difíceis de conseguir do que as moedas, aí vc fica com 1kk de moedas facinho aí isso praticamente te obriga a comprar notas, caso não tenha paciência pra esperar.


Mas a razão desse post é o recente update feito pela equipe do jogo. Após meses de espera eles lançaram o update mais esperado: a divisão infinita. São 3 partidas por nível da divisão infinita, com compartilhamento de placar online e recompensas financeiras (notas!) mais fáceis de serem obtidas (afinal são só 3 jogos, comparados com os 26 da primeira divisão). Além disso, lançaram outro update para resolver o problema das moedas: agora podemos treinar jogadores que não atingiram seu nível a custo de moedas.


Definitivamente, o FK vale a pena ser baixado. O único contra é o modo semi-pay-to-play que rola nele. Mas até isso é bom, pois evita que fiquemos por horas e horas grudados no celular tentando passar de liga. Porém nada impede que joguemos e esperemos a garrafinha encher pra jogar denovo...

terça-feira, 15 de abril de 2014

Achei por aí: Cockpit Manager '14

Acho que todos aqui se lembram de um certo manager de F1 chamado Projeto F1. É um jogo em DOS (relativamente antigo, 2005) que permite a administração de um time de Formula 1. Como se fosse um Elifoot de Formula 1. Era um jogo bastante interessante na época em que foi lançado, mas (já para aquela época) era bastante limitado. Por várias vezes se propuseram a fazer "remakes" daquele jogo, ou jogos inspirados nele, mas nenhuma tinha ido pra frente. Até agora.

"Managers,

Estou fazendo um programinha de F1, estilo manager, onde você assume o controle de uma equipe.
A proposta é algo bem simples e leve, só pra passar o tempo mesmo, enquanto resolvo algumas coisas do Área Técnica '13.

Ele segue um pouco o que 'prega' o Projeto F1, aquele jogo pra DOS antigão, que serviu de inspiração.

Nos próximos dias devo postar um link pra download.
(Entrarei em provas no dia 10. Então se não lançar até lá, só na outra semana!)"


Foi com esse post em um fórum em setembro do ano passado que começou a história deste jogo, e a nossa odisseia na torcida para que o jogo enfim saísse e não ficasse pelo caminho como tantos outros. Seguiram-se mais posts, com mais prints do desenvolvimento do jogo. Mas a data de lançamento era sempre postergada, o que fazia com que muitos pensassem que o jogo não fosse sair nunca. Até que ontem (nota do editor: essa matéria foi escrita dia 12) foi anunciado: o jogo está lançado!

De fato, o jogo lembra bastante o Projeto F1. Você contrata os pilotos para a próxima temporada, escolhe as estratégias de corrida da equipe, cuida do desenvolvimento do carro, dos patrocinadores e seleciona o motor para a próxima temporada. É como se fosse o Brasfoot da Formula 1, com poucas opções (sem muitas firulas), mas viciante em sua relativa simplicidade.


Para testar o jogo, eu escolhi a Marussia, uma das duas equipes que podem ser escolhidas na versão sem registro (o registro só estará liberado para compra esse domingo ou segunda). A primeira temporada foi como o esperado para a Marussia real: torcer para o carro não quebrar e tentar melhorar o carro para a próxima temporada. Até que contratamos o candidato a mito do jogo, Alexander Rossi.



Com seus ótimos atributos, o americano entrou como segundo piloto da equipe. Mas como ele fez ótimas corridas, na temporada seguinte foi promovido ao posto de primeiro piloto. Um salário relativamente barato para um primeiro piloto, apenas 230k, mas que iria custar caro por dois fatores, um bug do jogo e uma falha deste que aqui vos fala. O bug é o das receitas de TV. Sem o dinheiro das receitas, fica praticamente impossível manter um saldo positivo sem recorrer aos empréstimos. E aí é game over se virar duas temporadas no negativo. O momento "falha nossa" foi a escolha do motor. Não há motor que salve um carro ruim. Então nada de comprar o melhor motor com um carro fuleiro hein...


Como podem ver, depois do desastre com o motor Mercedes, tive que ir com motores mais em conta. E eis que com o motor Cosworth eu consigo meus únicos dois pontos (ambos por meio de Alex Rossi). Mas aí a situação econômica começa a se deteriorar (fator complicado pelo bug das receitas de TV). Eu tenho que deixar o mito ir embora, cortar gastos. Até que chega o ponto em que a situação está tão grave que não tenho dinheiro nem para o motor, e recebo compulsoriamente o motor FIA, com sua potência de 50%.

Ignorem os gastos com corridas :P
Por fim, vou para minha última temporada. Não consigo nada de relevante e acaba como o esperado, a Marussia faliu sem que eu pudesse fazer nada. Game over.


O jogo está ótimo, vai te fazer ficar grudado no pc enquanto a temporada não acabar (dá pra jogar uma inteira em aproximadamente 1h). Além de ficar pensando nas estratégias de pneus, de pilotos e outros detalhes. Ainda existem alguns (poucos) bugs, mas estão sendo corrigidos, e no geral não atrapalham muito a jogabilidade. Recomendo muito, ainda mais por preencher uma categoria que quase não existe (a de managers de F1 relativamente simples).

sábado, 12 de abril de 2014

Review: Log Horizon


Gostaria de lhes informar que a seleção para o novo integrante do Bloge foi extendida até termos uma quantidade razoável de matérias para podermos selecionar, iremos estipular um prazo em breve, se você escreve bem e tem interesse em fazer parte de nossa equipe, Participe!!!

Estava pensando em qual seria meu próximo review, decidi que teria que ser sobre um anime, e resolvi falar sobre esse que está me surpreendendo bastante. Ele foi lançado em 2013 e teve sua primeira temporada terminada faz pouco tempo, com a segunda já confirmada para Outubro desse ano.

Irei quebrar uma das regras que eu estipulei para reviews (de ter assistido pelo menos uma temporada inteira), mas como já assisti mais da metade da primeira temporada já é o suficiente pra fazer uma analise sobre a premissa e o desenvolvimento, tanto da história quanto dos personagens.

História

Brilha, brilha estrelinha!!!

Em seu décimo primeiro pacote de expansão, o massively multiplayer online role-playing game (MMORPG) Elder Tale tornou-se um sucesso mundial, sendo jogado por milhares de jogadores. No entanto, durante o lançamento do décimo segundo pacote de expansão, "Novasphere Pioneers", trinta mil jogadores japoneses, que estavam logados na mesma hora da atualização, viram-se teletransportados para dentro do mundo do jogo, com a mesma aparência dos personagens deles no jogo. Diante de tais eventos, um jogador chamado Shiroe, se une à seu amigo Naotsugu e uma garota recém conhecida chamada Akatsuki, e eles decidem fazer o possíver para tornar o mundo de Elder Tale um lugar melhor, já que inevitavelmente passarão a viver nele não se sabe por quanto tempo.

Personagens


Shiroe: Shiroe é o personagem principal do anime, é um jogador veterano de Elder Tale, e muito conhecido no jogo por ter sido o estrategista principal de um antigo grupo (com membros de várias guildas) chamado "Debauchery Tea Party", que era um grupo de jogadores experientes que se uniam pra fazer dungeons difíceis. Dados em Elder Tale: Raça: Meio-Alv; Classe: Enchanter; Level de Classe: 90 (lv máximo do jogo no começo do anime); sub-classe: escriba; level de sub-classe: 90.

Naotsugu: Melhor amigo de Shiroe, ambos já se conheciam no mundo real, ele tem um coração mole e está sempre falando coisas safadas (na verdade sempre leva um soco da Akatsuki antes de terminar a frase). Um membro importante da equipe do Shiroe, pois ele é seu príncipal Tanker (personagem que fica na frente levando dano pros outros atacarem). Dados em Elder Tale: Raça: Humano; Classe: Guardião; Level de classe: 90; sub-classe: Border Patrol (achei melhor não traduzir); level de sub-classe: 90.

Akatsuki: Outra personagem principal e membro da equipe de Shiroe. Akatsuki procurou Shiroe assim que ocorreu o Apocalipse (como os players nomearam a tragédia de ficarem presos no jogo), pois precisava de uma poção de mudança de aparência (pois sua personagem era do sexo masculino) e ela já havia feito Party (equipe) com ele algumas vezes no jogo. Após Shiroe lhe dar a poção ela diz quer irá segui-lo como mestre onde ele for, e que irá fazer tudo o que ele pedir (eu sei que você que está lendo pensou em alguma safadeza, assuma) pois é uma forma de pagar pelo favor. Dados em Elder Tale: Raça: Humana; Classe: Assassina; Level de classe: 90; Sub-classe: batedora (as vezes traduzida como cão de caça); Level de sub-classe: 90.

Nyanta: Outro importante personagem do anime, não posso entrar em muitos detalhes sobre sua história, pois seria muito spoiler. Ele, assim como Shiroe, é ex-membro da Debauchery Tea Party. Dados em Elder Tale: Raça: Were-cat (Homem Gato); Classe: Espadachim (Swashbuckler); Nível de classe: 90; Sub-Classe: Chefe (de cozinha mesmo); nível de sub-classe: 90.

Marielle: A excêntrica e peituda líder da guilda "Crescent Moon", amiga de Shiroe (se conheceram antes do apocalipse), tem uma aparência bem frágil, porém ela é forte em combate e apesar de sempre estar esbanjando alegria é uma ótima líder e sabe ser séria quando preciso. Dados em Elder Tale: Raça: Elfa; Classe: Clériga; nível de classe: 90; Sub-classe: Woodcrafter (trabalhos com madeira); nível de sub-classe: 90.

Henrietta: É a contadora da guilda "Crescent Moon". No anime ela sempre está tentando colocar roupas "bonitinhas" na Akatsuki (sim, dá a entender que ela é lésbica). Além de ser contadora ela é tipo um braço direito da Marielle. Dados em Elder Tale: Raça: Humana; Classe: Barda; Nível de Classe: 90; Sub-classe: Contadora; nível de sub-classe: 90.
Existem vários outros personagens importantes na trama, mas alguns eu não irei falar sobre para não dar spoilers, e outros para não prolongar muito a matéria mesmo, esses que eu listei acima são os principais para a trama.

Analisando

Estilo dos menus do jogo no anime (sim, ficou estranha a frase...)

A princípio não tive muitas expectativas com esse anime, afinal, um anime em que todo mundo fica preso dentro de um MMORPG não é exatamente uma ideia nova, e eu não pensei que poderia ser bem executada. O anime começa exatamente na hora em que os jogadores ficam presos no jogo, você vê várias pessoas sem entender o que está acontecendo, e o anime vai explicando muito bem os acontecimentos e as funcionalidades do jogo, tanto para os personagens, quanto para quem está assistindo. E o anime faz isso muito bem, no começo sabemos poucas coisas sobre o mundo de Elder Tale, mas eles vão explicando e dando vida ao mesmo de uma forma excelente, tudo o que acontece é explicado, e aos poucos você fica sabendo tudo o que se precisa sobre o jogo. Com o passar dos episódios eles vão explicando as classes, as sub-classes, ficamos sabendo informações sobre algumas raças, e até sobre acontecimentos históricos no mundo do jogo, ou seja, a parte do enredo de Elder Tale é impressionante.

Uma das vezes em que Henrietta dá em cima faz a Akatsuki colocar vestidos bonitinhos

Mas aí você me pergunta: esse anime não tem pontos negativos? Então, até a parte que eu assisti (e pelo que eu ouvi, na primeira temporada inteira) o anime não dá tanto foco nas batalhas, claro que as poucas que tem são muito boas e muito estratégicas, mas o foco maior que eles dão é na história e no desenvolvimento do mundo de Elder Tale e seus personagens. Particularmente eu não vejo isso como um ponto negativo, afinal, com certeza iriam reclamar bastante se eles só focassem em batalhas e deixassem a história de lado, e cá entre nós, uma história bem feita melhora muito qualquer tipo de mídia, tanto faz se for seriado, anime, filme, etc.

Afinal, vale a pena esse negócio?

Salve-se quem puder...

Com certeza, se você gosta de um anime com uma história muito bem construída, você deve assistir Log Horizon, ainda mais se gostar de MMORPG's e de temática medieval. Mas se você é daqueles que só assistem animes em que a porrada come solta, você dificilmente irá gostar desse anime. Eu irei esperar ansiosamente a chegada de Outubro para poder assistir a 2ª Temporada.

Fontes de Pesquisa: Wikipédia e Log Horizon Wiki.

Por Galford Strife: estudante de ciência da computação, amante de tudo que diz respeito a nerdice (games, filmes, seriados, animes...), criador do blog e que sonha em ver o sabre de luz se tornando realidade.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Quero aprender a programar, por onde começar ?




Fala Pessoal boa tarde.

Nesses últimos dias diversos amigos e conhecidos meus que recém ingressaram na faculdade ou que o pretendem fazer em um futuro próximo, me questionaram de por onde começar a se familiarizar com a programação. Alguns saíram recentemente do Ensino Médio e nunca tiveram contato com a parte de TI no lado do “trabalhador”, outros que começaram como a maioria de nós do ramo, a SPARTA de TI, o Suporte. Em ambos os casos, nunca tiveram contato com a programação.

Existem centenas de páginas com milhares de tutoriais e apostilas online para que possam aprender e praticar de acordo com a linguagem escolhida, porém hoje eu vim indicar uma página nacional que tem um projeto excelente, que pode ajudar as pessoas que desejam a ingressar nesse mundo a se familiarizarem e principalmente desenvolverem sua lógica, que nesse primeiro momento é o mais importante para que se torne um desenvolvedor  de sucesso, seja trabalhando em uma empresa ou até mesmo criando seus aplicativos por hobby e porque não criar um app de 1milhão de dólares ?!

A página é a Ano do Código e nela além de vocês aprenderem o básico de programação por blocos e de JavaScript, terão diversos links para páginas externas, grupos de discussão e fóruns para que possam debater suas ideias e irem se aprofundando ainda mais no assunto.


Lembrando que hoje em dia, sobram vagas na área de TI, devido a mão de obra qualificada, então, se estão em dúvida de qual carreira seguir, que fique bem claro, no mercado de TI temos bastante vagas, porém com falta de pessoas competentes para exercê-las.  

Sobre o Autor : Analista de Sistemas, carioca, viciado em games e agora também desenvolvedor mobile nas horas vagas. 

terça-feira, 8 de abril de 2014

Review: Space Pirate Captain Harlock


Saudações nerds e nerdas de plantão, trago-lhes hoje mais um review, dessa vez será o review desse belíssimo filme de animação, que foi baseado em um anime homônimo de 1978, que por sua vez foi baseado em um mangá homônimo (UFA!!!) escrito por Leiji Matsumoto. 

A animação contou com o maior orçamento da história do cinema japonês, mais de 30 milhões de dólares, e a história foi reconstruída pelo escritor Harutoshi Fukui (novels de Mobile Suit Gundam UC entre outros), que reescreveu a história para refletir os temas da sociedade moderna, e foi dirigido por Shinji Aramaki (Appleseed). O filme teve o seu lançamento em 7 de setembro de 2013 no Japão, a animação também ganhou o prêmio de melhor filme internacional no quinto 3D Creative Arts Award. A cerimônia de premiação, organizada pela International 3D & Advanced Imaging Society, aconteceu na Warner Bros. Studios em Los Angeles no dia 28 de Janeiro.

História

Arcadia, a nave comandada pelo Capitão Harlock

No ano de 2077, os seres humanos se espalharam por toda a galáxia, porém não há mais para onde prosperar, e a humanidade deseja voltar para casa. Percebendo que a Terra nunca poderia suportar um enorme fluxo populacional, seus defensores, reunidos pela Coligação Gaia, lutaram, para manter afastados os navios que retornaram, em um brutal conflito chamado "Guerra do Regresso Para Casa". A Coligação Gaia sai vitoriosa, estabelecendo a Terra como uma zona sagrada que não pode ser tocada, mas um homem continua a lutar pelo direito de retorno: o misterioso e imortal Capitão Harlock, que comanda uma equipe leal (de aproximadamente 40 pessoas) a bordo da nave pirata Arcádia.

O filme basicamente começa mostrando a aceitação do jovem Yama durante o recrutamento da Arcadia, o que ninguém da nave sabe é que o jovem foi enviado pelo seu irmão (comandante Ezra) para investigar o que motiva o Capitão Harlock a continuar atacando as frotas da Coligação Gaia e conseguir informações que ajudem a coligação.

Personagens


Capitão Harlock: O imortal comandante da nave pirata Arcadia, teoricamente é o personagem principal do filme (irei explicar essa colocação na parte do review). Luta contra a coligação Gaia para que a mesma permita que a população humana retorne a terra. No filme ele é visto como um símbolo de luta pela liberdade por várias pessoas e sua tripulação é bem fiel à ele.


Yama: É um jovem rapaz que foi criado junto com o seu irmão (Comandante Erza) na coligação Gaia, no começo do filme ele é enviado para se infiltrar na tripulação do Arcadia e descobrir as motivações de Capitão Harlock e passar informações que possam ajudar a coligação em sua captura.


Comandante Erza: Comandante da frota da Coligação Gaia e irmão de Yama. Sofre ataques constantes da Arcadia e no começo do filme envia o seu irmão para se infiltrar nessa nave. Culpa Yama até hoje pelo acidente que o deixou paraplégico (ele usa uma avançada cadeira flutuante que o permite até se locomover em pé).


Miime: Uma alienígena bem misteriosa. Não é explicado quase nada sobre ela no filme, percebe-se que ela e o Capitão Harlock têm uma confiança muito grande entre eles. Pesquisando um pouco descobri que a personagem no anime é a última sobrevivente de um planeta chamado de Jura, do qual ela foi resgatada por Harlock. Após o resgate, se tornou a companheira mais próxima de Harlock e jurou sua vida à ele, estando sempre disposta a protegê-lo qualquer que seja o custo.


Kei Yuki: Uma das principais personagens do filme, porém pouco é falado sobre seu passado e história. Ela é a oficial que ficou responsável por cuidar de Yama e treiná-lo no Arcadia.


Yattaran "Yatta": Na descrição do personagem no anime, diz que ele serve como o alívio cômico, porém no filme ele não desempenha esse papel (aliás, ninguém desempenha esse papel no filme). Tentaram transformá-lo em um personagem mais sério, mas, assim como aconteceu com Yuki, ele não teve uma história explicada no filme. Ele é um dos principais oficiais da Arcadia e é muito fiel ao capitão (assim como toda a tripulação na verdade).

Analisando...

die modafockas!!!

Confesso que nunca assisti o anime ou li o mangá em que essa obra é baseada, na verdade eles descrevem o filme como um remake do anime, então minha análise não será comparando os dois, somente irei analisar o filme e como este se desenvolve.

Quando eu comecei a assistir Space Pirate Captain Harlock, estava com as expectativas super altas, afinal era uma animação japonesa baseada em animes e com o tema espacial ainda por cima, várias coisas que eu gosto misturadas em uma só. Quando o filme começou fiquei de boca aberta, as animações são lindas, os gráficos são um show a parte, maravilhosos de se ver, os personagens muito bem feitos graficamente e os cenários melhores ainda, quem bate o olho sem estar muito atento chega a confundir com cenários reais e me dava um arrepio toda vez que aparecia a Arcadia na tela (com sua fumaça negra no fundo). Se tivesse que escolher qual era a melhor animação de 2013/2014, graficamente falando, com certeza eu escolheria Space Pirate Captain Harlock.

Harlock, quero lhe usar

Mas infelizmente as vezes ocorre um disturbio na força (star wars mode off) e algo sai errado, e no caso de SPCH, o que deu errado foi o enredo. A premissa do filme poderia dar certo se tivesse sido bem trabalhada, porém eles parecem que deixaram de lado o principal: O capitão Harlock. No filme ele é muito citado, mas parece ser tratado como um coadjuvante, o filme foca demais no desenvolvimento do Yama e seu irmão como personagens e se esquece dos outros, inclusive do personagem que dá o nome à obra.

Fora que, as constantes quebras de cena as vezes chegam a ser frustrantes (não tanto quanto os vários fillers de bleach durante as lutas importantes, mas...), várias vezes o filme está em uma cena tensa e corta pra uma monótona e só retorna minutos depois pra concluir a cena anterior, as vezes fazendo com que percamos todo o clima construído na mesma. Por mais que o filme tenha sido uma super-produção pro cinema japonês, o único ponto do filme que não decepciona em absolutamente nada são os gráficos (também, tendo gasto 30 milhões de obamas...). E eu já falei que o filme quase não foca no Capitão Harlock, claro que eu já falei, mas tenho que reforçar, pois esperava que o Capitão tivesse bem mais destaque, mas eles preferiram criar um personagem novo e focar somente na história deste.

Afinal, vale a pena esse negócio?

awesome graphics

Se voce é fã de animação, curte gráficos lindos, é fã de animes, ficção científica, e etc, vale sim, pois você vai se deslumbrar com a qualidade gráfica e as batalhas entre naves. Mesmo a história não sendo o ponto forte, os fãs desses estilos vão adorar essas animações. Porém se você é um cara que valoriza muito o enredo e a forma como este se desenvolve, passe longe desse filme, pois a história não é o ponto forte do mesmo. Espero sinceramente que façam uma continuação, pra ver se conseguem corrigir a falta de desenvolvimento dos personagens e da história, que pela premissa tinha um certo potêncial.

Por Galford Strife: estudante de ciência da computação, amante de tudo que diz respeito a nerdice (games, filmes, seriados, animes...), criador do blog e que sonha em ver o sabre de luz se tornando realidade.

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Pessoal, abriu uma vaga em nossa equipe para fazer posts semanais aos sábados. Então iremos fazer uma pequena seleção com quem estiver interessado, quem quiser participar mande uma matéria para o nosso e-mail. Pode ser qualquer matéria que se encaixe nos assuntos abordados pelo blog (nerdices em geral).

Iremos ler todas as matérias e faremos uma votação entre os membros para definir o vencedor, quem ganhar terá a matéria publicada nesse sábado e irá fazer parte da equipe.

Atenciosamente, Galford Strife (criador e dono do Bloge).

domingo, 6 de abril de 2014

O Mago




Quem nunca sonhou em jogar um jogo aonde você fosse um grande mago, como Gandalf e Dumbledore, e tendo nenhuma ou quase nenhuma limitação de mana e afins? Creio que 9 em cada 10 jogadores de RPGs já teve esse sonho ou ainda tem. Historicamente, na própria história da humanidade, acontecimentos e fatos inexplicáveis sempre tiveram um ar de magia, tanto é que ao longo do curso da evolução, já tivemos curandeiros, alquimistas, feiticeiros, bruxos e tantas outras denominações para uma única coisa. Aqueles que eram "capazes de fazer magia". Atualmente, ser mágico é ser alguém com capacidade ilusionistas e de enganar a plateia, mas qualquer um de nós ainda fica impressionado quando algo "impossível" é realizado diante de nossos olhos. Ou seja, a magia sempre despertou interesse.




A grande maioria dos jogos de RPGs lhe dá a oportunidade de experimentar com essa tão admirável e deslumbrante classe. Um mago bem desenvolvido pode ser simplesmente imbatível e inatingível, mas ele sempre estará as mercê de um adversário inteligente e que saiba quebrar o domínio de suas ações. O caminho do mago geralmente é diferente de todos os outros, a linha de evolução do mesmo é sempre ascendente e em quase todos os momentos, você é capaz de tirar um coelho da cartola e reverter o combate, enquanto os guerreiros se tornam praticamente invencíveis e os rogues se tornam invisíveis.

Mas na história dos jogos nunca tivemos a liberdade de fazer o que quisermos e livremente, sempre houveram fatores limitantes, fazendo com que muitas vezes a experiência se torne frustrante. Alguns jogos até trazem uma excelente abordagem, mas muitas vezes se perdem na mecânica escolhida ou até mesmo nas interfaces dadas ao usuário. Por isso creio que ainda não tivemos contato com um super mago em nossas experiências no mundo do RPG. Nem mesmo os RPGs de mesa ainda foram capazes ou tiveram a coragem de dar liberdade demais a seus magos.

Obviamente que todos temos consciência de que no universo dos jogos, um mago sem esses limites se tornará facilmente imbatível, fazendo com o que a jogatina se torne entediante e fuja ao seu principal objetivo. Mas será que não é possível dar uma maior liberdade para a classe e deixá-la se desenvolvê-la de uma maneira mais natural e que não prejudique o equilíbrio?

O pessoal do Xaviant Studio acredita que é possível ter um Super Mago como centro de um jogo e ainda tentar trazer uma experiência de entretenimento muito bacana. A promessa do estúdio é bem simples: lhe damos um mago sem limites de mana e poderes (obviamente que existirá uma certa quantidade de feitiços)  e você faz o que quiser dele enquanto enfrenta inimigos a altura do seu poder devastador.

Lichdom: Battlemage vem com a perspectiva de preencher essa lacuna em nossos corações e elevar infinitamente a concepção que muitos tem dos Magos em jogos RPGs. O jogo ainda está em desenvolvimento e está com um pequeno acesso antecipado na Steam, aonde com constante contato com a comunidade, o estúdio acredita que possa fazer com que o jogo seja mais do que uma grande promessa, ele se torne uma realidade e uma referência quando falarmos dos magos no futuro.


Com um trabalho visual elegante, que trabalha bem a iluminação e a distribuição dos efeitos da magia nos adversários, a Xaviant precisa não deixar a mecânica de jogos se perder, e pode contar com a ajuda dos principais interessados, porém, nesse momento o jogo é bastante limitado e apresenta defeitos que qualquer pré-alpha apresentaria.


Portanto, fica aqui a esperança de que o trabalho conjunto de estúdio, consumidores e jogadores produzam um excelente jogo, já que a promessa de Lichdom: Battlemage é muito interessante e basicamente inexplorada no mercado atual. Se eles acertarem a mão, podemos estar vendo o nascer de um jogo que pode revolucionar o mercado para os grandiosos Magos. Que Agosto chegue logo.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Achei por aí: Teacher Story

Chegou a sexta-feira e hoje eu quero lhe usar, e como quase toda sexta-feira, é dia de usar de Achei por Aí. Para esta sexta, vamos com um jogo bem interessante que apareceu na seleção do Clickjogos no início da semana: Teacher Story.



Em Teacher Story, você é um professor com uma difícil missão: aumentar as notas dos seus alunos. O problema é que eles estão dispersos pela sala e não parecem estar muito afim de estarem lá... Então eles ficam te irritando até você ter um ataque de nervos.


Mas você pode impedir que isso aconteça! Use suas habilidades para eliminar os alunos e assim incrementar suas notas. Mas não dá para aumentar as notas deles apenas atacando sua burrice, tem que primeiro eliminar o tédio deles, para então poder atacar a burrice. Acredite, é difícil zerar todas as turmas na aula, então você acaba tendo que escolher quem você vai salvar e quem não a cada aula.

Os alunos das cadeiras da frente ganham um bônus maior nas notas, os da cadeira do meio um bônus menor e os da última fila não ganham nada. Deve se ter em mente esse fator na hora de se fazer o rearranjo das cadeiras. Outra dica que eu deixo é para sempre ter a mão o drink que dá os pontos de autoridade (acredite, eles farão falta antes mesmo do que você pensa).

O jogo é um ótimo passatempo, dá pra perder alguns minutinhos a cada 5 horas (que é quando recarrega e vc pode dar uma nova aula de graça). O único problema é o da maioria dos jogos da atualidade: é freemium, com dinheiro real você compra vantagens no jogo (se bem que a única vantagem que vi até agora são as moedinhas de ouro). Fora esse pequeno problema, o jogo prende a atenção facilmente.